Guajará Mirim

Rio Mamoré ultrapassa cota de inundação e água invade ruas de Guajará-Mirim


Nível chegou a 11,15 metros nesta quinta, 22; cota de segurança era de 11,10 metros. Defesa Civil acompanha e orienta os moradores nos bairros atingidos.

O nível do Rio Mamoré ultrapassou nesta semana a cota de segurança de 11,10 metros e o risco de uma nova inundação é real em Guajará-Mirim (RO), segundo divulgou a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil. De acordo com a Defesa Civil do município, algumas ruas dos Bairros Triângulo e Cristo Rei foram alagadas e a água invadiu os quintais de várias residências, porém não existe pânico e a situação está controlada até o momento.

Conforme o boletim divulgado pelo CPRM, o nível do Mamoré chegou a 11,15 metros nesta quinta-feira (22), cinco centímetros acima do nível considerado como alerta para a cota de inundação. Nas próximas 48 horas existe a possibilidade de a água continuar subindo e o nível chegar a 11,23 metros.

A Agência Fluvial da Marinha também faz o monitoramento diário com a régua fluviométrica e está acompanhado a situação. Em uma semana o nível do rio subiu quase dez centímetros e a água invadiu os terrenos situados às margens do rio.

Procurado pelo G1, o chefe interino da Defesa Civil de Guajará-Mirim, Marcelo Alves, disse que a situação está sendo acompanhada de perto e que o órgão já iniciou os procedimentos de cadastramento das famílias que moram nas áreas de risco, caso aconteça de fato uma nova enchente.

“Já passou da cota de inundação e a situação é alarmante. A Avenida Estevão Correia de Araújo foi alagada e parte dela ficou intransitável. Registramos cinco casas atingidas até esta data, inclusive já fizemos o pré-cadastro desses moradores. Além das medidas de prevenção, estamos orientando a população e em contato diário para saber como está a situação nas áreas afetadas”, declarou.

Ainda segundo Marcelo, existe uma grande chance de haver uma inundação e atingir os bairros nas proximidades dos pontos críticos, mas ele também minimizou o fenômeno em relação a enchente histórica de 2014, que isolou o município e deixou mais de 500 famílias desabrigadas na época.

“Igual a de 2014 não vai ser, não existe essa possibilidade até porque se compararmos os dados desta mesma época, o nível atual está mais baixo do que naquela ocasião. O que pode acontecer é a alagação das ruas que passam próximas da margem, assim como já está acontecendo no Bairro Triângulo e Cristo Rei”, explica.[2jslideshow 9460]

A Defesa Civil informou ainda que os moradores que quiserem sair das áreas consideradas com risco de inundação podem procurar o órgão para receber auxílio de transporte para fazer a mudança.Fonte:

G1/RO/JUNIOR FREITAS


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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