Por: Junior Freitas
Bairros Triângulo e Cristo Rei são os mais afetados com a inundação. Moradores recebem ajuda humanitária enviada pela Defesa Civil do Estado.
O número de famílias atingidas pela cheia do Rio Mamoré em Guajará-Mirim (RO) já passa de 120, segundo divulgou a Defesa Civil Municipal nesta sexta-feira (27).
Na última quinta-feira (26), os moradores dos Bairros Triângulo e Cristo Rei, que são os dois setores mais afetados pela inundação, receberam 750 fardos de água mineral (9 mil litros) através de uma ajuda humanitária enviada pela Defesa Civil Estadual.
Os fardos de água foram distribuídos pela Defesa Municipal e o Corpo de Bombeiros para as famílias que foram cadastradas pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas).
expectativa é que nos próximos dias também sejam entregues cestas básicas e kits de higiene para serem distribuídos para os cadastrados e quem realmente precisa da ajuda.
Defesa Civil Municipal
Procurado pelo G1, o atual coordenador do órgão no município, Marcelo Alves, disse que o nível do rio é 11,71 metros, o que significa que a água baixou em relação ao pico registrado na última semana, que chegou a 11,80, conforme o registro da régua fluviométrica.
O servidor explicou ainda que apesar da boa notícia em relação a redução do nível da água, o número de famílias atingidas aumentou, já que a água invadiu várias ruas, quintais e o interior das residências situadas nas áreas mais próximas da margem, o que deixa os moradores em risco.
“Estamos acompanhando 101 famílias no Triângulo e 22 no Cristo Rei. O fato de o nível estar baixando traz um alívio para os moradores e para nós, que acompanhamos a situação desde o início”, declarou Alves.
Famílias atingidas em distritos próximos
De acordo com a Defesa Civil Municipal, além das mais de 120 famílias atingidas nos Bairros Triângulo e Cristo Rei, outras localidades situadas na zona rural também foram afetadas, inclusive em aldeias indígenas.
No Distrito de Surpresa a inundação prejudicou 55 famílias, já nas Aldeias Barranquilha e Deolinda, o número de famílias afetadas chega a 22. A situação é monitorada diariamente pelo órgão, que poderá retirar os moradores das localidades e trazer para abrigos temporários, se for necessário.
Fonte: G1/RO
