OPERAÇÃO CIRANDA: Prefeito diz que não há indícios de superfaturamento
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, concedeu uma entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (29), para falar sobre as prisões provisórias do secretário municipal de Educação, Marcos Aurélio Marques, e do secretário adjunto da Semed, Erivaldo de Souza, ocorridas hoje por parte da Polícia Federal, que deflagrou a ‘Operação Ciranda’ para investigar irregularidades nos contratos de transporte fluvial para atendimento dos alunos da rede municipal.
Ele afirmou que o contrato com as empresas que prestam o serviço de transporte fluvial estava sendo renovado pela quinta vez, sendo que já havia ocorrida a renovação por três vezes em administrações passadas. “O contrato vinha sendo renovado desde 2015”, disse.
Quanto as irregularidades, Hildon afirmou que elas estavam sendo apuradas após recomendação da Controladoria Geral da União (CGU), e quanto ao superfaturamento que foi denunciado ele não soube informar. “Se ocorreu superfaturamento foi no início do contrato, em 2014 ou 2015. Hoje não há indicio de superfaturamento e estamos investigando, pois, tínhamos 60 dias para isso”, falou.
Em nota, a prefeitura informa que a CGU encontrou falhas no contrato somente em dezembro de 2017 e em janeiro de 2018 instituiu uma Comissão Apuratória, que estava trabalhando no caso. O texto informa que a comissão ainda tinha um mês para terminar as investigações sobre as irregularidades do contrato.
Quanto a prisão do secretário, o prefeito afirmou que ele será exonerado e que ainda não tem um nome para substituí-lo. “Ele pediu, através do advogado que fosse exonerado para que pudesse preparar a defesa dele”, declarou.
Durante a coletiva, Hildon defendeu a prefeitura afirmando que o combate a corrupção é a principal bandeira de sua gestão e que não pode acusar ninguém. “Não posso afirmar que A ou B são ladrões, seria muito leviano”, avaliou. Confira o vídeo da coletiva!
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Fonte: A Pérola do Mamoré.