Reflexões sobre a realidade
Por: Aluízio da Silva
Que o País vive uma crise política isso é notório. E, em menor proporção, o município de Guajará-Mirim.
Quando ainda Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot disse: “Só existe uma saída para acabar com a corrupção endêmica e fortalecer a nossa democracia: punir exemplarmente os responsáveis”.
Sem dúvidas, para se combater uma crise faz-se necessário o uso de medidas tipo remédio amargo, porém se administrado corretamente o mal será eliminado. Diante desse quadro, os nossos políticos têm que adotar uma nova forma de fazer política: com verdade e justiça.
O populismo não resolve, porque ele é deletério para qualquer governo porque dinheiro não nasce em árvores nem cai do céu.
Em termos de Guajará-Mirim, para ser um grande município, e não apenas um município grande, precisa superar a crise existente. O governo municipal precisa recrutar novos talentos e dispensar nomes que não disseram ainda a que vieram e que hoje são visivelmente mal vistos pela população, sem nenhuma empatia com o povo. É de se perguntar: “O que os prende aqui?”. Afinal, a instituição Prefeitura é mais importante do que pessoas.
Particularmente, conheço pessoas que hoje estão em outras instituições da cidade – e que trabalharam comigo em meu tempo de Prefeitura – dotadas de enorme capacidade de conhecimentos e capaz de colaborar – e muito – nas ações do Governo Municipal. Mas foram preteridas por questões políticas, ou seja, na época da campanha eram oposição, ou se manteram neutras. Outras até apoiaram o atual prefeito, mas mesmo assim foram preteridas por outras sem qualquer conhecimento técnico da função para a qual foram nomeadas. Dios mio, como diz o boliviano. A capacidade técnica deve sempre estar acima das cores e preferências partidárias.
Por essa –e por outras – é que tem muito político torcendo pela vitória do Brasil na Copa da Rússia. O triunfo servirá como bálsamo e esconderá, ainda que temporariamente, males e males do nosso dia-a-dia.
Filho de Guajará-Mirim.