Saúde de Guajará a um passo do abismo: Cidade não tem medicamentos para atender pacientes
Dentro de casa pessoa está gravada uma voz que manda fazer o bem e evitar o mal. Quando fazemos o bem, ela nos elogia e nos deixa felizes; quando praticamos o mal, ela nos repreende e nos causa remorso. A consciência moral é uma característica exclusiva do homem.
Não bastasse a falta de médicos para atender a população, a área de Saúde de Guajará-Mirim sofre também com a falta de medicamentos, mesmo os mais simples, para disponibilizar às pessoas que conseguem um atendimento médico, ainda que precário.
Tanto no tradicional Hospital Regional Perpétuo Socorro quanto nos Postos de Saúde da cidade, falta de tudo. Além dos medicamentos, material de expediente e material como luvas, esparadrapos, gazes e tudo relacionado à área médica.
A reportagem do site A Pérola do Mamoré foi procurada por um senhor já idoso que disse que conseguiu falar com um médico sobre um problema de saúde que estava enfrentando. Esse médico lhe receitou dois tipos de medicamentos e disse=lhe que deveria existir nos OS da cidade. Imediatamente o cidadão foi ao Sandoval Meira, onde foi informado pela moça que o atendeu, de que lá não existia mais farmácia, que foi fechada “faz tempo”, segundo a servidora. E acrescentou que ele deveria encontrar os medicamentos no Delta de Oliveira Martines ou no Carlos Chagas, que atendem somente na parte da manhã.
No dia seguinte, bem cedo, o senhor pediu a uma irmã prá ir ao Carlos Chagas com a receita e seus documentos pessoais para tentar o remédio. Lá, foi informada de que os medicamentos não têm em estoque e em nenhum outro posto, pois não existe remédio na rede municipal de Saúde para atender a população.
O senhor teve que arrumar dinheiro emprestado no banco para efetuar a compra desses medicamentos que somou R$ 94,00 (noventa e quatro reais).
De há tempo que Guajará-Mirim sofre com esse descaso na área da Saúde. E em um ano de quatro meses de governo da atual administração, quatro nomes já passaram pelo SEMSAU (Secretaria Municipal de Saúde), o que dá uma média de 4 meses para cada secretário. E nenhum conseguiu equacionar o problema, o que deixa a população cada vez mais desassistida.
O cidadão que buscou nossa reportagem pediu para não ter seu nome citado como forma de evitar possíveis perseguições políticas, mas mostrou-nos seus documentos oficiais, como Cédula de Identidade, CPF e Cartão do SUS. E deixou uma pergunta no ar: quem pode resolver esse problema? E finalizou: “alguém tem que tomar uma providência”!
Fonte: A Pérola do Mamoré – Simples e Imparcial!