Uma câmera dentro da Catedral Metropolitana de Campinas mostra ação de Euler Fernando Grandolpho, 49, o atirador que abriu fogo contra fiéis até ser encurralado pela PM e se matar. Ele matou quatro pessoas.
Segundo
informações de testemunhas, o atirador estava sentado dentro da
catedral em silêncio quando, de repente, levantou e atirou contra os
fiéis.
De acordo com uma funcionária da catedral, Terezinha Pereira dos Reis, os tiros ocorreram após o fim de uma missa.
A
funcionária disse que o atirador entrou pela porta principal da
catedral. “Havia pelo menos cinco pessoas e seis funcionários da Igreja
quando ele entrou”, afirma. “Tem uma senhora de, aparentemente, 60 anos,
caída morta em frente à sacristia.”
Já um funcionário da
Guarda Municipal da cidade afirmou que pessoas idosas foram atingidas na
cabeça e no pescoço. Os corpos ainda estão no local. A polícia e a GCM
estão trabalhando para restringir o acesso de pessoas a catedral. Até o
momento, o atirador não está identificado.
Além das quatro pessoas mortas, outras quatro ficaram feridas – elas foram levadas a hospitais da região.
Segundo
o Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
um dos feridos, uma mulher, tem quadro estável e está sendo tratada na
unidade – deve receber alta nas próximas horas.
De acordo com a Arquidiocese de Campinas, o homem estava sentado dentro da igreja, mas a missa do horário já havia acabado.
Segundo o delegado Hamilton Caviola, da Policia Civil de Campinas, o atirador entrou na Igreja já com o objetivo de realizar os disparos.
“Ele entrou com duas armas carregadas, sentou-se, deu tempo de respirar. Teve tempo para pensar e repensar o que queria fazer. Foi planejado. Ele sabia o que estava fazendo. Ele veio para fazer isso mesmo”, disse, em entrevista à imprensa.
Fonte: rondoniagora.com