OPERAÇÃO ACOLHIDA: Exército realiza transporte de venezuelanos de Roraima para Porto Velho
RONDONIAOVIVO
A crise humanitária na Venezuela tem motivado os habitantes a se deslocarem para outros países.
O Exército Brasileiro está realizando a última fase Operação Acolhida, iniciada nesta quarta-feira (16). A missão consiste no transporte de venezuelanos do aeroporto de Boa Vista, Roraima, até Paróquia de São Cristóvão em Porto Velho até os integrates da Cáritas. Essa é a fase de interiorização em território nacional da operação e acontece pela primeira vez em Rondônia. A recepção no Brasil consiste em ajuda humanitária e vai ser realizada em outras 05 capitais brasileiras além de Porto Velho.
Desembarcaram em solo rondoniense 51 imigrantes. Eles foram recepcionados por militares da 17º Base Logística e da 17º Cia de Infantaria de Selva na Ala 6 da Base Aérea onde almoçaram e depois foram escoltados até os responsáveis da Missão Cáritas. Amanhã (quinta-feira, 17) acontecerá o mesmo processo com a chegada de mais 51 venezuelanos.
Antes do deslocamento, em que os migrantes se inscreveram de forma voluntária para viajar, eles receberam as vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, difteria, tétano e coqueluche. Passaram por regularização migratória junto à Polícia Federal, seja por meio de solicitação de refúgio ou de residência temporária e receberam documentação como: Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM), Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a Carteira de Trabalho.
Em todas as capitais, os migrantes vão receber uma estrutura de acolhimento que passa pela concessão de aluguéis sociais, itens de necessidades básicas, como alimentos, roupas, kits de higiene pessoal e limpeza, bem como apoio jurídico e psicossocial. O Governo Federal, por meio do Exército Brasileiro vai oferecer, às famílias migrantes, alimentação por três meses.
A crise humanitária na Venezuela tem motivado os habitantes a se deslocarem para outros países. A inflação exorbitante provoca falta de alimentos e demais itens necessários para a sobrevivência levando a população ao caos.