Geral

Extrativistas realizam 1º café do ano. Local continua no Clube dos Inativos


A PÉROLA DO MAMORÉ

Os extrativistas de Guajará-Mirim, através de sua Comissão Organizadora, anunciam, para este domingo, a realização do 1º Café dos Extrativistas do ano de  2019. O local continua sendo na sede do Clube dos Inativos, na Av. 8 de Dezembro, no bairro da Liberdade.

Há alguns anos uma turma de ex-seringueiros, hoje chamados de extrativistas, criou e implantou o Café dos Extrativistas com a finalidade de reunir antigo companheiros de labuta para matar a saudade, fazer uma confraterniação e unir as novas às velhas gerações. O evento é realizado uma vez por mês e em locais diferentes, mas agora depois de uma parceria firmada com o Clube dos Inativos, passou a ser realizado naquele local.

José Maria dos Santos, um dos precursso res do Movimento em Guajará-Mirim, anunciou que no evento deste  domingo, vai prestar uma homenagem ao prefeito de Porto Velho. Hildon Chaves, que mandou construrir uma imagem de um Soldado da Borracha e colocou em uma via pública da Capital, homenageando os chamados Soldados da Borracha, que para aqui vieram nos anos 40, durante a Segunda Grande Guerra Mundial, e prestaram sua colaboração na extração do látex para manter as forças aliadas contra o inimigo.

Segundo José Maria, é o primeiro e único prefeito que conhece que teve a coragem de prestar esse tributo a esses heróis do passado.

Dois outros membros da Comissão Organizadora estão ausentes por motivos diversos. José Wilson Nunes, popularmente conhecido como Boneco, encontra-se em Cuabá-MT, em tratamento médico, e José Avilhaneda, que além de extrativista é também locutor da Rádio Rondônia FM de Guajará-Mirim onde apresenta, ao lado de sua esposa Angélica Santos – também extrativista e radialista – o programa “Manhã Sertaneja” aos sábados e domingos das 05 às 07 da manhã. Avilhaneda está em viagem a sua localidade em Sepitiba, alto Rio Ouro Preto, na Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto (RESEX).

Essas lideranças do povo extrativista entendem que a preservação faz parte da razão de existir de seu povo, uma vez que os produtos que eles exploram para sobreviver dependem da floresta em pé.Eles lutam por políticas públicas para o setor como forma de oferecer melhores condiçoes de cidadania aos povos da floresta e um melhor aproveitamento das espécies produtivas como seringueira, castanheira, açaí e outras espécies.

O café é servido com a participação de todos, com cada um levando um pouco de cada coisa, como café, sucos, refrigerantes, bolos, salgados, etc. Normalmente começa ás 08 horas da manhã e normalmente cada vez recebe um grande número de pessoas extrativistas ou familiiares desses.


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo