Saúde

Lotes de frango da Perdigão são recolhidos por risco de salmonela


SAÚDE ABRIL

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de cinco cortes de frango da marca Perdigão, que pertence à empresa BRF. A medida foi tomada depois que a própria fabricante detectou, em testes de qualidade, a presença da bactéria Salmonella enteritidis, conhecida por causar surtos de diarreia e gastroenterite.

Os produtos afetados, que já estão sendo retirados do mercado, foram:

Filé de peito, embalagem plástica – 2kg (lotes 30/10/18 e 9/11/18) • Coração, embalagem plástica – 1kg (lotes 30/10/18, 5/11/18, 6/11/18, 7/11/18, 9/11/18, 10/11/18 e 12/11/18) • Filezinho (Sassami), embalagem plástica – 1kg (lotes 30/10/18, 5/11/18, 6/11/18, 7/11/18, 9/11/18, 10/11/18 e 12/11/18) • Meio peito sem osso e sem pele, caixa de papelão – 15kg (lotes 30/11/18, 7/11/18, 9/11/18 e 10/11/18) • Coxas e sobrecoxas sem osso, caixa de papelão – 15kg (lotes 6/11/18, 9/11/18 e 10/11/18)

A Salmonella enteritidis é encontrada em diferentes alimentos de origem animal. Ela ficou conhecida por infectar o ovo, mas também pode invadir leite e carnes.

Além disso, esse micro-organismo eventualmente se esconde em vegetais pela contaminação cruzada. Exemplo: a pessoa coloca o garfo em uma carne crua infectada e, sem higienizá-lo, usa o mesmo talher para separar vegetais.

Quando invade o corpo, essa bactéria ataca o sistema digestivo. Ela é responsável por surtos de gastroenterite mundo afora – são os casos clássicos de refeitórios que servem pratos contaminados a centenas de pessoas.

Ah, e apesar da bactéria se chamar Salmonella enteritidis, é comum denominar a doença decorrente dela como salmonela, com um “l” só.

O que você pode fazer para evitar a salmonela

Como muitas outras bactérias, essa não resiste a um bom processo de cozimento. Daí porque vale a pena levar o frango e outras carnes ao fogo. O mesmo vale para o ovo cru ou para o leite tirado direto da vaca.


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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