Carnaval de Guajará Mirim deveria ter o “bloco dos excluídos”
A PÉROLA DO MAMORÉ
Por todo o país, neste carnaval de 2019, pipocou em blocos e escolas de samba o protesto costumeiro sobre aquilo que aprisiona o povo ou omite seus valores básicos e constitucionais.
Aqui em Guajará-Mirim, na falta de blocos e escolas de samba, pelo menos um bloco deveria ter sido fundado: O Bloco dos Excluídos. Sem dúvida, não faltariam participantes e a maioria deveria ser formada por moradores e comeciantes localizados na Av. 1º de Maio, nas proximidades do Presídio Masculino, e seria engrossado por pessoas da Dr. Lewerger, mais especificamente dos locais que sofrem com as inundações provocadas pelas águas da chuva.
A falta de saneamento básico e de calçamento é muito reclamada pelos moradores. Muitas queixas, reclamações e pedidos já foram feitos à Prefeitura e à Câmara de Vereadores para sanar o problema. Nada é resolvido. A situação se agrava a cada inverno. As poças de água formadas se tornam foco de reprodução do mosquio Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue.Um verdadeiro atentado à saúde pública.
E como se não bastasse o descaso com que o povo é tratado, esse ainda tem que conviver todos os dias com o mau cheiro que exala da fossa do presídio, Tal qual o fonte milagrosa do novela “O Sétimo Guardião”, que está sendo exibida pelo Globo no horário nobre, parece que a fossa do Presído Masculino de Guajará-Mirim é a fonte milagrosa de alguém que entende que não se pode nela mexer!. Seria cômico, se não fosse trágico!.