A PÉROLA DO MAMORÉ – Aluízio da Silva
Faltando ainda mais de um ano para a eleição de prefeito de Guajará-Mirim, a cidade já tomou conhecimento de uma relação nominal de mais de 15 pré-candidatos ao Palácio Pérola do Mamoré.
A missão de administrar Guajará-Mirim não é uma missão fácil. As necessidades se renovam constantemente, satisfeitas hoje, renascem amanhã.
Na Democracia, não é o homem que faz o regime. É a Constituição.
E nesse processo é extremamente importante o papel dos partidos políticos. E a finalidade de um partido político não deve ser a conquista do Poder pelo Poder, mas o uso deste para a realização do bem comum pelos meios mais adequados à realidade, dentro da ordem jurídica estabelecida pela Constituição.
Votar e ser votado é um direito de todo cidadão desde que esteja filiado a um partido político e cumpra as exigências estabelecidas pela Justiça Eleitoral.
Mas convenhamos: a pessoa deve possuir atributos para tal. Ou seja, ter serviços prestados à comunidade, ser reconhecido e, principalmente, possuir densidade eleitoral.
O que não é o caso de muitos pretensos pré-candidatos já anunciados.Uns parece querer ganhar espaço na mídia e assim buscar uma vaga como vice em uma chapa, ou mesmo tornar seu nome difundido para, ao final, buscar uma vaga como vereador.
Passados na peneira, não mais de 4 ou 5 entrarão definitivamente na disputa pelo Palácio Pérola do Mamoré em 2020.
Sem qualquer conhecimento da administração pública, parece que alguns querem o cargo por uma questão de estato ou para satisfazer seus egos.
Como disse o saudoso Ulysses Guimarães: “Não se põe remendo novo em pano poído”.
Como guajaramirense e amante desta terra, diante da situação, resta-me pedir: “Perdoa-lhes, Senhor. se a soberba deles permitir.
Aluizio da Silva é Bacharel em Administração, Jornalista e Radialista. Memro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL)
