A PÉROLA DO MAMORÉ
Há coisas na vida que por mais que se procure entender, parece-nos difícil, complicado mesmo.
Fixemos-nos em um caso local. Dias atrás, quando do início da propalada limpeza das ruas dos bairros da cidade (que já não era sem tempo), e que vereadores aproveitaram para “tirar casquinha” ( benefícios próprios) sobre o assunto alardeando que “o pedido foi meu” ou “vereador pede e é atendido”, notícias nesse sentido. comentou-se em um programa de rádio da cidade que os moradores não colocassem lixo em frente suas casas para não atrapalhar o serviço e que o recolhimento desse eventual lixo seria depois efetuado.
Em seguida, também em um programa de rádio, o gerente (diretor, chefe, sei lá o quê) da SEDAM em Guajará-Mirim pede que moradores não coloquem fogo em lixo nos quintais. E sugere (tem conhecimento na área) que seja feito compostagem desse lixo e que seja colocado todo dentro de um buraco a ser feito no quintal para futuramente utilizá-lo como adubo.
Ora bolas! O comum é pedir que o morador seja instado a colocar o lixo em frente sua casa para ser recolhido por quem tem essa obrigação. Afinal, o lixo acumulado nos quintais pode trazer doenças, principalmente a temida dengue, ou servir como criadouros de insentos como cobras, ratos, baratas. etc. o que é um perigo para a saúde de todos.
Pergunto: em que tempo estamos vivendo? Estão todos invertendo todos os valores tradicionais e corretos do povo? Que tipo de governates estamos construindo? Ora, ao morador cabe limpar seu quintal – ou terreiro – e colocar o lixo na frente de sua casa pára ser recolhido pela Prefeitura. Mas não é o que ocorre hoje em dia. Em frente de muitas casas existem dezenas de “monturos” de lixo esperanto para serem recolhidos e nada! Tudo isso é uma ameaça à saúde pública. Mas ninguém faz nada. Ninguém diz nada. Parece que é tudo normal. Até que – que Deus nos livre e guarde – ocorra uma epidemia grave junto à população. Com o sitsema de saúde que temos, seria um desastre para todos nós. Mas pensemos positivo e peçamos a Deus que continue nos protegendo de todo o mal possível e existente na face da terra.
E senhores vereadores, cobrem da Prefeitura a retirada desse llxo que hoje se encontra em frente a diversas residências. E sem essa de “compostagem do lixo. Ninguém cria cobras dentro da própria casa (e nem fora dela).
Aluizio da Silva é Administrador (CRA-263) e Jornalista (DRT-549). Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL).
