Rodrigo Maia sinaliza que está insatisfeito com itens da REESTRUTURAÇÃO DOS MILITARES
REVISTA SOCIEDADE MILITAR
Rodrigo Maia sinaliza que está insatisfeito com itens da REESTRUTURAÇÃO DOS MILITARES.
Revista Sociedade Militar – Enquanto a maioria dos jornais estampa manchetes que indicariam que a chamada reestruturação dos militares deve passar rapidamente, com base em declarações de militares diretamente interessados no assunto, como o Ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo, que obviamente – tentando demonstrar otimismo – não admite que a proposta está tramitando a passos de tartaruga, a verdade é que – Rodrigo Maia – que é quem realmente define as coisas no Congresso Nacional, cada vez mais tece críticas em relação ao PL1645/2019, principalmente ao compará-lo com as novas regras que devem ser impostas aos civis.
Rodrigo Maia desde o início discorda da proposta e nessa sexta-feira deu declarações que certamente deixaram a cúpula da defesa sobressaltada. O presidente da câmara está questionando alguns itens, como o “pedágio” para os militares da ativa, na transição para as novas regras.
O deputado está comprometido com a PEC da previdência e acredita que esta deve ser aprovada ainda em junho. Mas militares que trabalham como assessores parlamentares acreditam que ele pode dificultar a proposta do governo para os Militares, que não e uma PEC e ainda tramita vagarosamente, sem sequer ter passado por comissões como a de Constituição e Justiça e outras.
O próprio líder do governo desmente as colocações do Ministro da Defesa ao deixar bem claro que não sabe quando a coisa vai caminhar. “talvez no segundo semestre, a gente consiga aprovar…. “, disse o Major Victor Hugo.
“Gostaria que ele (Guedes) explicasse a transição para as Forças Armadas”, questionou Maia. O deputado lembrou que, no projeto de lei sobre as Forças Armadas encaminhado pelo Executivo, o pedágio na transição é 17,5% do tempo que falta para a aposentadoria.
O deputado critica o governo ao dizer que para os servidores civis e para o regime geral, o pedágio é de 100% do tempo faltante. Sobre os civis ele disse: “É o dobro do tempo que falta para aposentadoria. Quem fez transição que beneficiou corporações foi o presidente da República”, ressaltou Maia.