EXCLUSIVO: CONHEÇA A HISTÓRIA DO PROJETO QUELÔNIOS DA AMAZÔNIA EM GUAJARÁ-MIRIM
A PÉROLA DO MAMORÉ – ALUÍZIO DA SILVA – DRT-RO nº 549
No dia 27 de março de 1991, seringueiros (hoje chamados de extrativistas) do município de Guajará-Mirim se reuniram e resolveram criar uma entidade para defender seus interesses na luta pela vida que eles levavam nas florestas amazônicas quando atuavam na exploração do látex para a fabricação da borracha. Criou-se então a Associação dos Seringueiros de Guajará-Mirim, a ASGM, cuja primeira diretoria ficou assim constituída:- Presidente: Francisco Lopes da Silva
Vice-presidente: José Maria dos Santos
1º Secretário: Elson Justino da Silva
2º Secretário: Wilson Paiva Amorim
1º Tesoureiro: Francisco Andrade da Silva
2º Tesoureiro: Agenor Alves de Souza
Conselhos Fiscal: Membros:
Oscarito Coelho, Luciano Lima Carneiro, Iram da Costa Nogueira, José Eduardo Lopes Damasceno. Torquato Rodrigues da Silva e Raimundo Siqueira Barbosa.
PÚBLICIDADE
Uma das primeiras medidas tomadas pela entidade recém-criada foi a obtenção de filhotes de tracajá e tartaruga para povoar o rio Ouro Preto, onde está situada a Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto.
Nessa ação, foram colocados nas águas do rio 10.000 (dez mil) filhotes de tracajá e 5.000 (cinco mil) filhotes de tartaruga.
A ação, segundo José Maria dos Santos, um dos mais antigos líderes dos seringueiros em Rondônia, teve o apoio do CNS – Conselho Nacional do Seringueiro, na pessoa do seringueiro José Wilson Nunes, o Boneco, outra liderança antiga é do IBAMA – Setor de Flora e Fauna, de Porto Velho, e do IBAMA em Guajará-Mirim.
Hoje, toda a extensão do rio Ouro Preto vive povoada desses quelônios em idade adulta e que ali foram colocados há 28 anos, fruto da luta desses brasileiro para a preservação de nossas espécies na Amazônia Brasileira.
CAFÉ DOS EXTRATIVISTAS
Há 5 aos os extrativistas de Guajará-Mirim criaram o Café dos Extrativistas, que acontece uma vez por mês e atualmente está sendo realizado no Clube dos Inativos, na Av. 8 de Dezembro, no bairro da Liberdade.
E neste domingo, 8, tem mais uma edição do café em que cada participante leva um pouco de material, que pode ser café, leite, bolo, salgado, tapioca, etc.
Mesmo quem não pode colaborar com nada (ou não leva nada) pode participar pacificamente do evento.
O objetivo é reunir os antigos e novos extrativistas, parente e amigo e confraternizar-se em um clima de amizade e muito saudosismo, misturado com a alegria de viver e ter vencido muitas batalhas no interior da floresta na luta diária pelo ganho pão da família.