A PÉROLA DO MAMORÉ – ALUÍZIO DA SILVA
Na incessante luta pelo poder é notório que o processo eleitoral pelo Palácio Pérola do Mamoré está aberto em Guajará-Mirim, ainda que estejamos em setembro de 2019 e a eleição seja em outubro de 2020.
Nesse sentido, e comprovando essa tese levantada, observa-se nas redes sociais a divulgação em massa de pretensos candidatos a cargo eletivos realizando postagens sobre ações diversas que realizam na sociedade, inclusive “ajuda” à pessoas mais carentes ou necessitadas ansiosas por um ajuda material ou financeira.
O homem não se realiza sem adotar um código de princípios pelos quais oriente suas atividades em busca de própria realização.
Os desgastes fazem parte da evolução. São ensinamentos que devem ser bem aprendidos. E na maior parte deles deve haver realismo.
Guajará-Mirim sempre passa por turbulências, especialmente no campo político. E a briga pelo poder não dá tréguas. Uma primeira pesquisa de opinião pública sobre a tendência do eleitor guajaramirense para prefeito em 2020 já provocou celeuma entre eventuais candidato ao cargo. Questionam a veracidade da pesquisa e qual o método científico utilizado. O município vive – e sobrevive – em constante desgaste que qualquer cidadão de bom senso e isento de paixão política entende que deve ser superado.
Deve acabar a fase de desgastes vamos pegar a nossa bagagem, que muitos gostariam de ter e recuperar o prestígio de quem foi e ainda pode ser por muito tempo a Pérola do Mamoré.
A dívida social que o Município e suas elites acumula frente à população é enorme.
As políticas sociais bem elaboradas e administradas geram um efeito distribuítivo indireto.
A questão, muitas vezes, no volume de recursos, mas no modo como eles são empregados: há corrupção, desperdício, duplicação de órgãos envolvidos no mesmo projeto.
Há programas que são mal concebidos enquanto outros se perdem por falta de recursos. Áreas de competência precisam ser definidas: quem se encarrega de quê?
Um dos maiores inimigos da inteligência é a falta de reflexão. Muitos não conseguem pensar antes de agir. Por isso, são frequentemente enganados.
Independentemente do viés político dos pretensos candidatos, penso que mais do que nunca nosso povo deve analisar cuidadosamente o perfil de cada candidato, seja a prefeito ou a vereador, para que depois não fique lamentando a escolha feita e os eventuais retrocessos – ou paralisação – no município de Guajará-Mirim, um dos mais antigos de nossa Rondônia (é o mais antigo ao lado de Porto Velho, que é a capital), e fique por mais quatro anos “chorando”.
Administrador e Jornalista, Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL).
