MDB: UMA INCÓGNITA NA POLÍTICA DE GUAJARÁ-MIRIM
A PÉROLA DO MAMORÉ – ALUÍZIO DA SILVA DRT/RO 549
O MDB, que voltou adotar seu nome original, quando de sua fundação, que passou depois para PMDB, é hoje uma incógnita na política de Guajará-Mirim.
No distante tempo de 1969 e depois 1970, o hoje Movimento Democrático Brasileiro (MDB) quando de seu nascirmento tinha o amanhã como seu compromisso social.
Assegurou para o brasileiro a cidadania política, votar e ser votado. Seu compromisso sempre foi com a cidadania social.
Foi o maior partido do Brasil, o mesmo ocorrendo em Rondônia e em nossa Guajará-Mirim.
O método de condução do partido foi atropelado pelos acontecimentos, acabou.
O MDB tem lastro político e nomes notáveis e militantes com incomparável competência em sua área de atuação profissional.
Todo esse patrimônio precisa ser reaglutinado, reorganizado e reorientado.
Nenhum partido renega a si mesmo às vésperas de um pleito.
Focando especificamente em Guajará-Mirim, o partido já teve nomes memoráveis e sempre foi um expoente na política da fronteira.
Dos grandes nomes, ainda permanece vivo o herói da resistência no período da ditadura militar:
Almir Candury Pinheiro, o Velho Guerreiro, uma lenda viva da nossa história política.
Mas outros nomes também fizeram parte dessa história, como Salomão Silva, Salomão Melgar, Waldemar Félix, Joaquim Fernandes Moura, José Marques, o Zé Gato, Amadeu Monteiro, Sandoval França, Carmelo, e muitos outros que amavam o partido e tinham na figura do saudoso e grande político Gerônimo Garcia de Santana, o Homem da Bengala, seu grande ídolo político.
Hoje o partido parece estar desfacelado, sem rumo, sem direção, sem lideranças capazes de darem continuidade ao trabalho dos heróis que se foram ou mudaram a ideologia política em função de varias aspectos.
Aluizio da Silva é Administrador e Jornalista e ex-integrante do MDB.