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HOSPITAL DA COVID-19 EM GUAJARÁ-MIRIM CONTINUA SEM EXAME DE RAIO-X


A pandemia do coronavírus tem causado, nos últimos meses, prejuízos incalculáveis para a humanidade. Em todos os continentes, são milhões e milhões de vítimas da doença. No caso do estado de Rondônia, todos os municípios vem sofrendo muito com a Covid-19 em Guajará-Mirim é atualmente o município mais afetado, com mais de 70 mortes e milhares de pessoas infectadas com a doença. Mesmo assim, a administração municipal tem cometido falhas graves, como ocorre com a situação do aparelho de Raio X, que está, há quase 20 dias sem funcionar, prejudicando muito os trabalhos realizados no município.

Apesar dos grandes problemas, o hospital da Covid-19, em Guajará-Mirim, já atendeu muitas pessoas. Algumas em estado grave foram transferidas para Porto-Velho, para receberem um atendimento mais especializado, como é o caso de internação em  UTI, e medicamentos mais eficazes para combater a infecção que, na maioria das vezes, acaba comprometendo os pulmões, rins e outros órgãos.  Por se tratar de uma doença nova, a ciência tem buscado, através de pesquisas por todo o mundo, um medicamento eficaz, e a descoberta de uma vacina para imunizar a população mundial, mas ainda não existe uma previsão de quando haverá uma vacina.

No município até  quarta-feira, 05, os resultados eram os seguintes:   Controle de contaminado: 2.321; curados 2.047; óbitos 69;  ainda infectados 205. Os números mostram que muitos já foram infectados e curados. Então, não se pode afirmar que existem 2.321 contaminados, visto que mais de duas mil pessoas estão curadas. Segundo os profissionais da saúde, os resultados poderiam ser muito melhores, caso o município oferecesse as condições de trabalho para os servidores que estão na linha de frente do combate à doença. Não há distribuição de medicamentos, como acontece em outros municípios do estado, faltam equipamentos de proteção individual como a máscara N95 que é um modelo de utilização hospitalar que filtra elementos contaminantes em forma de aerossóis, segundo a classificação americana. Sua eficácia de filtragem é de 95% de todos os vírus e bactérias que possam ser despejados no ar em forma de gotículas. e até o Raio – X não funciona. Pessoas que trabalham no hospital da Covid-19 denunciam até mesmo a falta de lençóis e outras coisas básicas.

Outro assunto que tem deixado os servidores da saúde muito irritados em Guajará-Mirim é a gratificação anunciada pelo prefeito, logo no inicio da pandemia. Até o momento, tudo ficou apenas na conversa e a administração municipal finge que não lembra mais da promessa. Em todos os municípios de Rondônia os profissionais que trabalham na linha de frente do combate à pandemia recebem gratificações, como uma forma de estimular os servidores pelo árduo trabalho desempenhado.

Fonte: Guajará Noticias – João Teixeira DRT/RO 1052


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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