TA CHEGANDO A HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA
O município de Guajará-Mirim, assim como todos os demais do Brasil, vive a expectativa das eleições municipais deste ano que, motivadas pela pandemia vivenciada pelo mundo, foram alteradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de outubro para novembro.
As convenções que escolhem os candidatos a prefeito, vice e vereadores já começaram e encerram-se no próximo dia 16 do corrente mês. Devido o momento, podem ser realizadas de forma virtual, a fim de evitar aglomerações.
É público e notório o descontentamento do povo com os partidos políticos e com os políticos atuais, por isso é comum que digam que não se sentem representado por ele. Isso demonstra que é hora do interesse pela política voltar à tona, como ocorria em épocas passadas.
Diante do grande número de pré-candidatos anunciando uma candidatura, esta só será definida após as convenções devidamente realizadas, além da necessidade legal de preencher os requisitos exigidos pela legislação vigente.
Diante dos fatos, é preciso que os eventuais candidatos valorizem o trabalho de forma mais legítima de conviver com a dignidade. Guajará-Mirim sempre acolheu de braços abertos no seu solo de eesperança e rosperidade a todos que para cá vieram e que devem contribuir para o progresso e desenvolvimento do município.
Esses candidatos devem ter a certeza de que não envergonharão ninguém depois de eleitos. Natos e vindos de outras partes do país em busca de novos horizontes por um ideal de vida e pela esperança de contribuírem na consolidação de um município próspero e progressista. Devem, pois, não permitir que sobre suas cabeças não pese, no futuro, a perigosa consequência da omissão. O do peso do poder ter feito algo em favor da paz, mas não tê-lo feito.
Há 2.000 anos, Pôncio Pilatos “lavou as mãos”. Se omitiu. As consequênias, todos nós sabemos.
Aluizio da Silva é Administrado de Empresas e Jornalista. Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL)