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Vacinas contra Covid-19 podem ter sido salvas, afirma responsável pela rede de frios em Guajará-Mirim


O MAMORÉ

A responsável pela rede de frios retificou e acredita que as vacinas não foram estragadas.

Os vereadores foram in loco verificar a atual situação e como ocorreu a falta de energia no prédio

 Após a falta de energia elétrica no prédio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa), durante o domingo, 16, e suspeitar que poderia ter prejudicado a temperada de mais de 4 mil doses de vacinas imunizantes contra a Covid-19, a responsável pela rede de frios no município de Guajará-Mirim/RO, enfermeira Afria Patrícia Chianca da Silva, informou que as doses podem ter sido ‘salvas’, quando ela soube da falta de energia imediatamente tomou providências.

Sala da rede de frios no Nuvepa.

Na tarde desta segunda-feira, 17, a enfermeira encarregada da rede de frios do município recebeu no Nuvepa um grupo de vereadores e a reportagem do jornal e site O Mamoré, a responsável ratificou que por um vigilante, acionado para cobrir o plantão e não conhecia o funcionamento do local, conseguiu entrar em contato com ela e informou um som vindo da sala de frios e a falta de energia elétrica no prédio, preocupada que pudesse prejudicar principalmente a temperatura das doses de vacinas contra a Covid-19 buscou armazenar as doses, enquanto isso um eletricista tentava solucionar o problema descobrindo que o disjuntor poderia ter sido puxado e ele dá acesso ao fornecimento de energia em todo o prédio, ao acionar o disjuntor a energia voltou. Ao chão das câmaras frias havia água, marcando 22 ° C, porém a enfermeira afirmou que o fornecimento de energia elétrica ficou suspenso por cerca de 1 hora e meia e não 5 horas como fora noticiado no Boletim de Ocorrência registro pela Polícia Militar, bem como retificou a Polícia Judiciária que acredita que as doses não estragaram. A encarregada ainda salientou aos edis que acionou o P.N.I (Programação Nacional de Imunização) e Agevisa (Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia), sobre o fato e preocupada com as vacinas, sendo orientada a registrar a ocorrência já que há suspeita de ter sido um ato criminoso ao puxarem a fiação e desligar o disjuntor. A sala da rede de frios foi interditada pela Agevisa e suspensa a vacinação do imunizante aos munícipes. Foram encaminhadas amostras das vacinas Oxford/AstraZeneca e Coronavac/Butantan para avaliação da eficácia das vacinas, não sendo estipulado um prazo para a divulgação do resultado. No local estão armazenadas 453 doses destinadas a Casa do Índio (Casaí), além de 4.200 doses de CoronaVac e AstraZneca, soros, insulina e vacina HN1.

Os vereadores Alexandre Melo, Romerito Pereira e Raimundo Barroso verificaram in loco o funcionamento do motor de energia que funcionou normalmente, também visitaram as instalações do prédio ocupado por veículos inutilizados, além das péssimas condições da estrutura física do local que hoje funciona apenas para atender a rede de frios do município. Romerito destacou que irá solicitar do secretário de Obras, Antônio Bento, a limpeza e condições de funcionamento do local. Os edis salientaram que é preciso oferecer condições mínimas de higiene, a eletricidade também é precárias, destacando que o prédio necessita de urgentes reparos, mais segurança e atenção do Poder Executivo ou retirada imediata da rede de frios.

A responsável da rede de frios mostrando o disjuntor

A falta de vigilante no prédio no momento da suspensão do fornecimento de energia está sendo apurado administrativamente, conforme manifestação da prefeita Raíssa Bento informou que foram suspensas a vacinação e aguarda um parecer técnico por precaução e que de forma alguma as vacinas foram perdidas. E a prefeita também acredita que foi um ato criminoso.

 Enquanto isso a Polícia Judiciária investiga e analisa o caso, o laudo pericial também pode indicar o que de fato fez interromper o fornecimento de energia elétrica.

Fonte: O MAMORÉ


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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