“Sua maior frustração não diz respeito às pressões ou dificuldades na presidência de um colosso de regime misto que vale 90 bilhões de dólares, mas a seu desfecho, com um processo de fritura que considera desrespeitoso a sua biografia de militar e de gestor. E quando fala sobre isso seus olhos se enchem de lágrimas e a voz lhe foge“, diz um trecho da reportagem publicada pela Revista Veja.

Há alguns meses a Revista Sociedade Militar publicou nota comparando o salário de Silva e Luna na Petrobrás com o de mais de 230 trabalhadores que recebem salário mínimo e informando que já havia nas Forças Armadas algumas críticas a sua atuação na direção da estatal, na época leitores taxaram a reportagem de “comunista”.

Hoje nas redes sociais Bolsonaristas chamam Silva e Luna de comunista por criticar o tratamento a ele dispensado pelo atual presidente do país.

Silva e Luna, choroso, termina a entrevista dizendo que desejava mais respeito da parte de Jair Bolsonaro

“Esperava um contato telefônico, algo nesse sentido. Como estou aqui para um mandato de dois anos, não imaginava esse tipo de armadilha. Tive contato com a lista a ser enviada ao conselho de administração de última hora, tirando meu nome e colocando outros. Caberia uma maneira mais respeitosa de se fazer isso…”

A Veja retirou o artigo com a gravação do general chorando, abaixo pode-se ver o link antigo no google.