Política
Crise da saúde em Rondônia é sistêmica, alerta Marcos Rogério
Na visão do senador, o intenso tráfego de ambulâncias na BR-364 e a judicialização da saúde são indicadores da ineficiência do setor
Durante agenda no interior do Estado, o pré-candidato ao Governo de Rondônia, senador Marcos Rogério (PL-RO), tem dialogado com lideranças e representantes da sociedade civil sobre os principais problemas municipais e estaduais. Neste sábado (25/06), em Jorge Teixeira, Marcos Rogério apontou que um dos maiores problemas já identificados é a saúde.
“A crise na saúde é complexa e sistêmica. A primeira coisa que o Estado precisa pensar é um novo desenho de saúde pública, descentralizado, com a criação de polos de atendimento para desafogar as unidades de Porto Velho”, salientou.
Segundo o senador, uma unidade de saúde como o João Paulo II é ineficaz, pois não atende a população do Estado em sua totalidade.
“Quero ser o governador que vai fechar o João Paulo II e construir um novo hospital, de referência, em Porto Velho. O João Paulo é um símbolo de desespero e não atende a população na forma como deveria. Precisamos estruturar a saúde na capital e criar polos de atendimento em locais estratégicos, como Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim e Vilhena”, exemplificou.
Na percepção do senador, é preciso uma repactuação dos serviços de saúde, para garantir que atendimentos mais complexos sejam prestados mais perto da população. “Esse novo modelo vai garantir um atendimento mais humanizado e eficiente. Hoje, os Municípios estão investindo em ambulâncias porque não há atendimento especializado no interior. Minha proposta é acabar com essa peregrinação por hospitais”, concluiu.
Marcos Rogério pretende, ainda, diagnosticar a aguda judicialização da saúde, reduzindo a necessidade de demandas judiciais. “Cada ação judicial que a população precisa ajuizar é um atestado de ineficiência da saúde pública. Precisamos inverter essa equação”, salienta.