Deputado petista minimiza crise na Venezuela e afirma que população pode comer ratos, desde que sejam vacinados
DIRETO AO PONTO
Nesta quarta-feira (31), o deputado estadual Sinésio Campos (PT), causou polêmica na Assembleia Legislativa do Amazonas, ao defender o ex-presidente Lula e abordar a visita do ditador Nicolas Maduro ao Brasil.
Durante uma discussão com o deputado estadual Mario César Filho (União Brasil), Campos foi questionado sobre os problemas enfrentados pela população venezuelana, incluindo a fome e a precariedade das condições de vida.
Em resposta, o parlamentar petista adotou um tom irônico ao afirmar que não vê problema em a população “comer ratos”, desde que sejam vacinados contra a leptospirose.
O comentário provocativo de Sinésio Campos gerou reações imediatas e críticas de diversos setores políticos e sociais.
A declaração do deputado petista foi considerada insensível e desrespeitosa, uma vez que a crise humanitária na Venezuela tem causado grande sofrimento à população, com relatos de escassez de alimentos e falta de acesso a serviços básicos.
Ao defender o ex-presidente Lula e a visita de Nicolas Maduro ao Brasil, Sinésio Campos demonstrou apoio a figuras controversas e suscitou debates sobre a postura do PT em relação à situação política e econômica da Venezuela.
Diante das críticas recebidas, o deputado estadual Sinésio Campos ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. No entanto, a repercussão negativa de suas palavras deve gerar pressão por um esclarecimento ou retratação por parte do parlamentar, especialmente diante da gravidade da crise enfrentada pela população venezuelana.
A polêmica gerada pelas declarações do deputado estadual Sinésio Campos evidencia a complexidade das relações políticas entre Brasil e Venezuela, bem como a necessidade de um debate sério e respeitoso sobre a situação do país vizinho. A visita de Nicolas Maduro ao Brasil continua sendo objeto de discussão, e a postura dos parlamentares em relação a essas questões ganha relevância no cenário político local e nacional.