Presidente do Simero visita médicos de Cacoal para discutir dificuldades enfrentadas na saúde
A presidente do Sindicato Médico de Rondônia (Simero), Flávia Lenzi, esteve em Cacoal para se reunir com médicos locais e ouvir suas preocupações e dificuldades enfrentadas no exercício da profissão. Durante a reunião, realizada na quinta-feira (22), foram discutidos problemas como a situação dos hospitais e a crescente evasão médica, que têm sobrecarregado os profissionais remanescentes. Além disso, os profissionais enfrentam uma desvalorização salarial significativa, com uma defasagem de cerca de 60% desde 2015.
Durante a reunião, os médicos afirmaram que uma das principais questões levantadas pelos médicos foi a situação dos hospitais da região, que se encontram sucateados e com infraestrutura inadequada para fornecer uma assistência médica adequada. Essas condições desfavoráveis têm sido apontadas como um dos motivos para a evasão dos médicos, que enfrentam excesso de trabalho e falta de recursos.
Diante desse cenário preocupante, a presidente do Simero, Flávia Lenzi, tem buscado soluções em reuniões com o Secretário de Estado da Saúde (Sesau-RO), visando resolver os problemas identificados. “Uma das medidas urgentes e necessárias defendidas pelo sindicato é a realização de um concurso público para aumentar o efetivo de médicos na região. Acredita-se que o aumento no número de profissionais ajudaria a amenizar a sobrecarga de trabalho e garantir uma assistência médica mais eficiente”, comenta a presidente.
A queixa dos médicos em Cacoal reflete uma realidade semelhante vivenciada em outras unidades de saúde. No entanto, a presidente do Simero demonstra confiança em resolver esses problemas da melhor maneira possível, trabalhando em conjunto com os gestores responsáveis. “O objetivo é garantir condições adequadas de trabalho para os médicos e proporcionar um atendimento de melhor qualidade à população. A expectativa é que as reivindicações sejam ouvidas e que medidas efetivas sejam tomadas”, diz a presidente do sindicato.