O DIA NA HISTÓRIA
Por: Lúcio Albuquerque
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18.8.23 – BOM DIA!
RONDÔNIA
1938 – Elogiada a palestra do dr. Henrique Filho, sobre o tema “Os mortos protegem os vivos”, na sede do grupo espírita “Tatwa Henrique Albertie”, em Porto Velho.
1948 – Sob muitas torturas, um dos irmãos presos suspeitos de terem matado o tenente Fernando, em 1945, acusou o outro. “Ele pensou que era uma anta” disse o acusador.
1955 – Começa, depois de três meses de atrasos, o pagamento dos servidores do Território relativo a maio, junho e julho. Os últimos, dia 24, serão aposentados e pensionistas.
1982 – Em editorial o Jornal do Comércio (Manaus), critica a proposta do deputado Isaac Newton (PDS-RO) da anexação do município de Humaitá (AM) ao Estado de Rondônia.
1987 – Com 3 meses sem receber, professores estaduais mantém a greve. No Hospital de Base é pior, falta tudo até salários. Na Assembleia, salários atrasados até de deputados.
COMEMORE
Dia Nacional do Estagiário. Dia da Libertação Humana. Dia Internacional de Conscientização sobre a Síndrome de Asperger .
Católicos celebram Santa Helena de Constantinopola, Santo Agapito, Santo Alberto Hurtado Cruchaga
BRASIL
1831 — Foi organizada uma força militar, a Guarda Nacional do Império do Brasil. 1918 — O Brasil envia sua última missão médica para trabalhar na I Guerra Mundial. 1982 – Aprovada a Lei que estabelece normas para contratação de estagiários.
MUNDO
1850 — Morre o escritor Honoré de Balzac (n. 1789), autor de “A Comédia Humana” e “A Mulher de Trinta Anos”, de onde deriva o termo “balzaquiana”.
FOTO DO DIA
NA BASE DA PANCADARIA
Em 2005 o ex-deputado Walter Bártolo, de todos com os quais conversei sobre o desaparecimento do tenente EB Fernando, na região onde está a hidrelétrica de Samuel (FOTO), foi o único a não fugir das perguntas.
Bártolo era soldado da Companhia Rodoviária, responsável pela abertura de uma rodovia Porto Velho/Vila Rondônia, e servia de motorista ao oficial, que comandava o grupo.
Ele afirmou que até a mãe do tenente Fernando veio a Porto Velho, e implorou ao coronel Inácio Veríssimo e ao detetive Antonio Fioravante Fraga que parassem de torturar os irmãos Pensador, Francisco e Bertolino, dizendo ela que em seu coração de mãe sentia que os dois eram inocentes.
“Dava pena ouvir os urros deles, no quartel da 3ª Companhia”, narrou Bártolo, mas o detetive, que era da polícia especial carioca, conseguiu uma confissão (*) e os dois foram mandados para julgamento na 12ª Região Militar, em Belém – onde, conforme Bártolo, foram absolvidos.
(Comigo estavam os jornalistas Adaídes dos Santos e Fábio Só, e o historiador Francisco Matias).
(*) Alto Madeira, 18 de agosto de 1948.