Por: Lúcio Albuquerque
WhatsApp: 69 99910 8325
RONDÔNIA
1911 – Chega a Santo Antônio o navio “Satélite”, despejando na cidade mais de 200 homens e 44 mulheres, todos considerados “desajustados sociais” e por isso exilados pelo governo federal.
1918 – Toma posse a nova diretoria do “The Porto Velho Boys Dramatic Association”, tendo como presidente Mr. A. C. McSwen.
1976 – Ainda sem números definitivos, o delegado da Receita Federal em Rondônia, Sebastião Santos, anunciou que a arrecadação de 1975 superou muito à do ano anterior.
1982 – Explode o quartel da Polícia Militar em Cacoal, deixando 11 mortos, sendo um civil.
1983 – Deputados constituintes aprovam o primeiro documento da Assembleia rondoniense, estabelecendo as responsabilidades dentre os membros.
1991 – O governador Osvaldo Piana admite: vai encontrar só destroços, quando assumir, e fez apelo ao presidente Fernando Collor que não decrete intervenção do Banco Central no Beron.
HOJE É
Dia da Navegação do Rio São Francisco.
Católicos celebram São Anscário (Oscar), São Brás,
BRASIL
1945 -Entra em cartaz o filme “Você já foi à Bahia?”, com os personagens Pato Donald e Zé Carioca. 1984 – Três terroristas sequestram o avião da Cruzeiro do Sul (Rio/Manaus) e querem ir para Cuba. 2023 — O porta-aviões São Paulo, é afundado no oceano Atlântico.
MUNDO
1456 – Morre de Johannes Gutenberg (n. 1400) – considerado o “Pai da Imprensa”. 1959 — A morte de Buddy Holly, Ritchie Valens e The Big Bopper, na queda de um avião, transforma a data em “O dia em que a música morreu”.
FOTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO, E O “SATÉLITE”
Quarenta dias depois de zarpar do Rio de Janeiro, o navio “Satélite” chega ao seu destino final: Santo Antônio do Rio Madeira. Seria apenas mais uma embarcação a chegar ali, mas sua carga diferente.
Em seus porões mais de 200 pessoas seriam transferidas para a terra, em realidade eram em grande parte marinheiros que participaram, de 22 a 25 de novembro passado, da Revolta da Chibata.
Fato ocorrido quando marinheiros se voltaram contra a maneira como eram tratados nos navios, foram anistiados e dois dias depois traídos por quem os anistiara, o marechal Floriano Peixoto, presidente da República.
Presos, seus destinos foram diversos. O comandante do “Satélite”, Carlos Alberto Storry não tinha autoridade sobre os presos, estes sob ordens de dois oficiais do exército (*). No desembarque do “Satélite”, além de 200 homens entregues à Comissão Rondon havia um grupo de mulheres (*).
(F. João Cândido, o “Almirante Negro”, líder da revolta da Chibata – ao fundo o navio “Minas Gerais”, onde ele comandou a rebelião – F. Reprodução)
(*) “Enganos da Nossa História”, Antônio Cândido da Silva.