Por: Lúcio Albuquerque
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RONDÔNIA
1919 – A pedido de Candido Rondon, que inicia descida do Rio Guaporé, o coronel Paulo da Cruz Saldanha segue a seu encontro com mantimentos para suprir a comitiva.
1922 – Interessante documento público assinado pelo “Amanuense porteiro” da prefeitura. “De ordem do exmo. sr. padre doutor superintendente (prefeito) municipal…”.
1941 – A diretoria do colégio Maria Auxiliadora, em Porto Velho, em nota pública informa a pais e parente de internas dias e horários de visitação ou saída.
1950 – Festa dos 53 anos (amanhã) do deputado federal Aluízio Ferreira: alvorada, missa solene, inaugura escola no Candeias, torneio de futebol, desfile de escoteiros e bailes.
1983 – Alegando não estar fazendo crítica ao governador Jorge Teixeira, o deputado estadual Heitor Costa diz haver um “feudo político” na estrutura do governo de Rondônia.
1988 – Lei estadual 198 cria o município de Machadinho do Oeste
1991 – Dom José Martins, arcebispo de Porto Velho, recebeu jornalistas para comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
HOJE É
Dia da Integração do Telégrafo no Brasil. Dia Mundial das Aves Migratórias (data móvel). Dia Nacional do Barbeiro. Dia Nacional do Reggae.
Católicos celebram Santo Antimo, Santo Inácio de Láconi, São Francisco de Jeronimo,
BRASIL
2007 — O Papa Bento XVI canoniza o 1º santo brasileiro, Frei Galvão. 2001 — Lançamento da edição em português da Wikipédia.
MUNDO
1949 – O Estado de Israel é admitido como o 59º membro das Nações Unidas. 1904 – Nasce Salvador Dalí (+ 1989), maior nome do surrealismo na pintura. 1960 — A gentes israelenses do Mossad capturam o nazista Adolf Eichmann.
FOTO DO DIAO VALOR DA MULHER
Em outras cidades da Amazônia, incluindo aqui e em Rio Branco, ouvi narrativas de que havia seringalistas que, quando o seringueiro não conseguia produzir, se tivesse uma companheira o patrão mandava buscar a mulher e a dava a outro seringueiro.
Uma situação imoral, um enorme desrespeito que não pode, nem deve, ser repetido, nem, tampouco, ser esquecido. Similares ouvi sobre o poder do deputado federal nas três décadas pós criação do Território.
Na época o deputado ditava as normas na “terra de Rondon”. Indicava o governador e quando queria se vingar de um casal adversário, ambos funcionários públicos, transferia um para Costa Marques e outro para um órgão no Rio Machado.
Num tempo em que qualquer comunicação de um ponto a outro era muito difícil, a família estava destruída.
No caso dos seringais Paulo Saldanha, em seu livro “O presente do grego” (FOTO), narra o fato, e diz que era prática comum, mas cita exceção, o seringalista Octávio Reis, que tinha o Regulamento do Seringal com bom tratamento humano, caso raro à época, com os trabalhadores.