Por força da legislação vigente, no dia 06 de outubro do ano corrente, mais de 5 mil municípios brasileiros escolherão seus novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
Como integrante do Poder Legislativo, o vereador tem a atribuição de elaborar leis e fiscalizar a administração pública. Por estar na base de democracia representativa, ele exerce talvez o poder mais próximo do cidadão, visto que é ele que está no dia-a-dia das comunidades, ouvindo as demandas da população e buscando alternativas para as mais diversas questões. Ele é uma espécie de para-choque da política.
Na atual realidade política brasileira, sobretudo na cidade de Guajara-Mirim, com a polarização política em curso, passou o vereador a sofrer críticas pesadas e absurdas, como se fosse ele, vereador, o responsável único por todos os problemas da cidade onde exerce seu mandato legitimamente concedido pelo eleitor nas urnas.
Diz o bom-senso que para o município progredir deve o vereador se unir e apoiar o prefeito. Contudo, e especificamente em Guajara-Mirim, quando isso ocorre os que são contra o vereador, por motivos diversos, sobretudo pessoais, o vereador é acusado de ser cúmplice do prefeito e abandonar o povo. E interessante que quando ocorre o contrário, o vereador é acusado de não apoiar o prefeito e isso ser prejudicial à população.
Situação difícil e complexa de entender a do vereador. Há ainda quem seja “contra o sistema”, mas faz de tudo, até de forma inconsequente, para chegar lá.
Boa sorte aos pré -candidatos que este ano lutam para chegar à Casa de Leis do município. Obviamente que a maioria vem dotada de boas intenções e projetos capazes de melhorar a vida de todos, agindo sempre dentro dos limites legais e sonhando por uma cidade melhor, mais humana e fraterna e que o progresso chegue e as tradições sejam preservadas para o bem de todos e das futuras gerações.
Fonte: A Pérola do Mamoré
