Agronegócio

Algas marinhas na agricultura: importantes aliadas diante dos desafios climáticos


  • Relatório do Banco Mundial com ONG destaca papel das algas como bioestimulantes
  • Espécie Ascophyllum nodosum tem apresentado excelentes resultados a campo

Com muito potencial para crescimento para nutrição e saúde das plantas, as algas marinhas despertam interesse dos agricultores, pesquisadores e técnicos de todo o planeta. “Os estratos de algas marinhas são insumos naturais com potencial para revolucionar a agricultura. Muitas vezes ignoradas e subestimadas, elas representam um importante insumo para enfrentar as alterações climáticas e os impactos na biodiversidade, ao mesmo tempo em que têm importante contribuição para a segurança alimentar”, explica Gustavo Gonella, diretor de marketing da Acadian Plant Health (APH) para a América do Sul.

Recente relatório do Banco Mundial e da The Nature Conservancy – organização não governamental (ONG) global com foco na preservação do meio ambiente – mostrou o imenso potencial das algas marinhas como recurso versátil que oferece diversos benefícios, desde a produção sustentável de alimentos e rações até bioembalagens, biomateriais e novas soluções médicas. “As algas oferecem uma gama promissora de oportunidades para enfrentar os nossos desafios globais mais urgentes”, ressalta Gustavo.

O especialista da Acadian ressalta que uma das perspectivas destacadas no documento é o papel das algas marinhas como bioestimulantes, ou seja, insumos naturais com potencial para revolucionar a agricultura nos próximos anos. “Isso mostra que estamos no caminho certo, produzindo insumos naturais cada vez mais reconhecidos no mercado pela sustentabilidade e eficácia na agricultura.”

Os bioestimulantes são usados para mitigar os estressores abióticos e melhorar o crescimento, a saúde e a produtividade das plantas. Com o aumento dos eventos climáticos, os fatores de estresse, como seca, calor, frio, alagamento e salinidade aumentam a pressão sobre os agricultores em todo o mundo.

Globalmente, essas mudanças tornam mais desafiadores a produção e a segurança alimentar. “Como insumo complementar, nossos bioestimulantes podem ser combinados com a proteção tradicional de culturas ou fertilizantes para melhorar a resiliência das plantas e ajudar a regeneração de solos saudáveis”, comenta James Maude, vice-presidente sênior da Acadian Plant Health.

Ascophyllum nodosum

Matéria-prima dos produtos APH, a Ascophyllum nodosum é exclusiva de águas frias do Atlântico Norte. É comum em zonas intermaré, sob condições inóspitas: em determinados períodos, fica submersa em água salgada; em outros, exposta à desidratação, em razão da maré baixa. Dessa forma, enfrenta temperaturas extremas. Tais características fizeram com que ela desenvolvesse mecanismos de sobrevivência por meio de compostos bioativos.

Sobre a Acadian Plant Health

A Acadian Plant Health (APH), fundada em 1981 no Canadá, é a maior empresa independente de colheita, cultivo e extração de plantas marinhas do mundo, além de líder internacional em soluções biológicas sustentáveis baseadas em ciência para cultivos de alto valor, bem como para cultivos em larga escala. A empresa está comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores patenteados, com foco em sustentabilidade e agricultura regenerativa. Com atuação em mais de 80 países e cerca de 400 colaboradores no mundo, a APH se dedica a pesquisas com Ascophyllum nodosum, alga marinha que deu origem a seus bioestimulantes. 

Fernanda Souza

Texto Comunicação Corporativa

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Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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