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A transferência das terras públicas para o Estado é prevista em legislações federais e estaduais. Segundo os participantes, o governo estadual tem investido na capacitação de servidores e na estruturação de órgãos para conduzir a regularização fundiária.
A não transferência das glebas e a falta de regularização das terras devolutas impactam diretamente a organização territorial e a segurança jurídica dos ocupantes. Além disso, há reflexos ambientais, pois a indefinição das áreas facilita invasões e a grilagem de terras.
Terras devolutas são áreas públicas que nunca integraram o patrimônio de um particular e que não possuem destinação específica pelo Poder Público. Em Rondônia, o governo identificou 333.863 hectares dessas terras, que estão em processo de arrecadação.
O MPRO acompanha as discussões sobre a regularização fundiária com o objetivo de garantir que o processo ocorra de forma legal e transparente. O acompanhamento do órgão busca evitar conflitos agrários, assegurar a correta destinação das terras públicas e proteger o meio ambiente e comunidades que podem ser impactadas pela regularização.