Por: Aluizio da Silva
Na madrugada desta quarta-feira, 12, fomos surpreendidos com a infausta notícia do falecimento na capital, Porto Velho, de Renê Soto.
Nascido em 1939, Renê Soto Acuna foi um dos pioneiros da área de comunicação em Guajará-Mirim. O conheci no fim do ano de 1970, quando com apenas 19 anos de idade, fui trabalhar no escritório da empresa Bolbras, depois Guaira, na Av. Constituição, no Centro, empresas comandadas na cidade pelo empresário grego Jean Hatzakis, e com a matriz em São Paulo.
Renê à época tocava a gráfica localizada nos fundos da empresa e chamava-se Tipografia Rondônia. Ali também era impresso o jornal O Imparcial, comandado pelo saudado jornalista Emílio Santiago. O jornal O Mamoré, hoje apenas na versão eletrônica, sucedeu ao O Imparcial.
Um grande amigo dd décadas o que permitiu chamá-lo, desde a época que o conheci, de Renê Barrientos, que à época era o Presidente da Bolívia.
Perdemos um grande homem, uma das reservas morais de nossa cidade e um exemplo de cidadão para todos. Cidadão probo, exemplo para todos os guajaramirenses, Renê Soto entra no destino do qual ninguém pode fugir, mas, com a morte, não se apaga o luminoso clarão que foi a sua vida cheia de virtudes.
Que Deus o tenha em um merecido lugar, e obrigado RENÊ BARRIENTOS pelos longos anos de amizade, ensinamentos e conselhos.
Vá em paz!
*Administrador e Jornalista
Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL)
Filho de Guajará-Mirim e servidor público estadual aposentado.
