
Jornalistas componentes da “Confraria 30+”, criada por profissionais de jornalismo com mais de 30 anos de atuação em Rondônia — alguns com passagens por jornais e revistas de outros estados — iniciaram ontem, 24, a estruturação do grupo que agora vai além do almoço quinzenal.
Reunidos na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Rondônia (Sinjor), os membros aprovaram o Estatuto da Confraria, passando agora a se chamar “Associação Confraria 30+”, elegendo a diretoria provisória e buscando a confirmação de seu CNPJ.
A diretoria provisória é composta pelos seguintes membros: presidente Abdoral Cardoso; vice Marco Aurélio Anconi; secretária-geral Alice Thomaz e tesoureira Jussara Gotlieb.
Com sede em Porto Velho, o grupo se propõe a ações de pesquisa, educação, encontros técnicos, conservação, organizar publicações e ajudar Rondônia em sua promoção cultural.
A “Associação Confraria 30+” tem por finalidade a preservação dos bens históricos e culturais, materiais e imateriais de Rondônia, além da preservação da própria história do jornalismo no estado, tendo como proposta inicial a criação do Museu Virtual da Comunicação.
Segundo o presidente Abdoral Cardoso, a Confraria 30+ pode oferecer a Rondônia e ao mundo, um museu da imprensa – físico e digital – que traga informações imprescindíveis à melhor compreensão do estado e a caminhada dos veículos e os órgãos que há mais de um século contam a nossa história.
“Os ciclos da borracha, mineral as várias migrações que demandaram as terras rondonienses, as hidrelétricas, precisam ser contados e explicados ao pé da letra, e nós poderemos dar uma grande contribuição para isso”, assinalou Abdoral.
A confreira Alice Thomaz destacou: “A passagem da Confraria 30+ para um ente melhor estruturado não vai colocar de lado nosso almoço bissemanal, que já acontece há mais de dois anos”.
*HISTÓRIA*
Um dos fundadores do grupo, o jornalista Carlos Araújo, editor do site expressaorondonia.com.br, contou em síntese como tudo começou. “Eu, o Montezuma Cruz, o Abdoral Cardoso e o Lúcio Albuquerque costumávamos antes da pandemia nos encontrar para trocar ideias. Em 2022 passamos a almoçar juntos todos os sábados”.
“Aí começamos a sentir que outros colegas poderiam participar, mas com o critério, como agora: cada um teria de ter pelo menos 30 anos de atividade em qualquer das áreas que a lei classifica como jornalismo. Então durante a semana conversávamos via Waths App e, quando aprovada a pessoa, ela era convidada para o almoço, onde uma regra básica é cada um pagar a própria despesa”.
Acrescentou Araújo: “Só que há um ano passamos a entender a necessidade de nos organizarmos, o que motivou esta reunião e as decisões que tomamos nela e, agora, com mais um pouco de esforço, poderemos contribuir de forma decisiva com o nosso Estado”.