6º BPM implanta o programa “Patrulha Maria da Penha”
O programa foi iniciado no mês de maio em Guajará-Mirim com guarnições compostas por policiais militares treinados e qualificados, visando inibir todos os tipos de violência contra as mulheres, como o objetivo de melhorar o atendimento das ocorrências de violência doméstica sem que a vítima seja exposta ou constrangida durante a abordagem, visto que será atendida por uma policial militar.
A Patrulha é composta por policiais militares que atuarão com ações ostensivas e protetivas especializadas no combate à violência contra a mulher.
Uma das caraterísticas desse programa é evitar o constrangimento da vítima ao relatar o fato, pois o contato será realizado por uma policial da Patrulha Maria da Penha a fim de que a denunciante sinta-se confortável e protegida para detalhar a agressão física, patrimonial e/ou verbal. Se necessário, o agressor e a vítima serão conduzidos à delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência.
Outro aspecto relevante é o esquema técnico de assistência à vítima prestado pelo 6º Batalhão PM de Fronteira, que retorna ao local da diligência 48 horas após o ocorrido para conversar com a vítima e esclarecer pontos, como por exemplo, se houve uma nova tentativa de agressão, intimidação por parte do agressor ou se o problema foi resolvido.
A ação do 6º BPM tem como objetivo proporcionar um acompanhamento e atendimento mais humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica, dando possibilidade à vítima de denunciar o agressor com mais segurança.
“O número de casos de violência contra as mulheres em Guajará-Mirim é muito preocupante, mas com a presença da Polícia Militar, com intuito de assistir e proteger as vítimas, mostrando aos agressores que estamos presentes antes, durante e depois, certamente inibirá os transgressores e criará uma nova cultura, de modo que os homens passem a dar o devido valor, respeito e cuidado que as mulheres tanto merecem”, frisou o Ten Cel Braga, Comandante do 6º Batalhão Mamoré.
Ao ouvirmos uma das vítimas, a mesma confidenciou que recebeu um tratamento diferenciado pela Patrulha Maria da Penha, sentindo-se à vontade para relatar as agressões e muito mais segura e protegida após receber o atendimento especializado pela equipe de policiais militares, que retornaram a sua residência para saber como ela estava”.
Texto: Comunicação Social 6° BPM FRON Fotos: 6° BPM FRON
Fonte: A Pérola do Mamoré