Caso Ciperon: DH Cumpre ordem judicial e prende Dona De Faculdade acusada de fornecer Diploma Falso
Na manhã desta sexta-feira (08) a equipe de policiais civis da DH (Divisão de Homicídios) da 1a Delegacia de Policia Civil de Guajará-Mirim em poder do Mandado de Prisão Preventiva decretada pelo juiz de direito da 2ª Vara criminal da Comarca, em desfavor de Doranilda diligenciaram até a cidade de Nova Mamoré/RO, onde localizaram e deram fiel cumprimento à ordem judicial.
Doranilda foi conduzida a esta Delegacia de Polícia Civil onde foi apresentada ao Delegado de Policia Civil, Dr. Shelbi Priester Marques, que determinou a realização do exame de corpo delito e em seguida a equipe da DH encaminhou a capturada até a casa de Detenção Feminina de Guajará-Mirim, onde ficará a disposição da justiça.
Doranilda em dia 14 de Março de 2018, teve a prisão preventiva revogada, e estava em regime de prisão domiciliar, mas o Ministério Publico requereu a revogação das medidas cautelares concedidas, bem como a nova decretação de prisão cautelar, pedido atendido pelo Dr. Jaires Taves Barreto, Juiz da 2a Vara Criminal da Comarca de Guajará-Mirim, e nesta sexta-feira (08) Policiais Civis da DH lhe localizaram no Município de Nova Mamoré e deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva.
O repórter Flaviano Sales do Portal Guajará apurou no dia 07 de Novembro de 2017 foi deflagrada a operação Apate, onde Doranilda diretora-geral de entidades envolvidas com fraudes em diplomas de graduação e pós-graduação, com sede em Nova Mamoré, denominadas Ciperon e Norte Educacional. foi conduzida coercivamente para a Promotoria Publica de Guajará-Mirim e diante dos fatos apurados , por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) requereu sua prisão em flagrante, pedido que foi atendido pelo Juízo da Comarca.
A organização criminosa desmantelada pela atuação do Ministério Público, voltada à prestação de serviços de caráter educacional, ludibriou inúmeros alunos ao dar aparência de regularidade aos cursos ofertados, obtendo vantagem patrimonial com as fraudes praticadas. O esquema consistia, basicamente, na oferta de cursos de graduação e pós-graduação que, quando concluídos, davam aos alunos diplomas ideologicamente falsos, adquiridos ilegalmente de diversas instituições de ensino sediadas em variados estados da federação.
A organização estava instalada em pelo menos 17 localidades, das quais 14 estão localizadas em Rondônia. Segundo estimativas, a entidade educacional ligada à organização criminosa tem atualmente cerca de 1300 alunos matriculados, além do número não apurado de vítimas atingidas que já receberam os falsos diplomas.
Fonte: Portal Guajará / A Pérola do Mamoré.