OPINIÃO – Guajará Mirim, e a falta de união na política!
O município de Guajará-Mirim tem vivido nos últimos tempos algo fora do comum em termos políticos e administrativos em consequência das dificuldades em todos os seus setores de atividades, incrementada pela falta de sintonia política entre seus dirigentes. São desencontros seguidos de desencontros, reunião disso e daquilo, audiência pública, seminário, etc e tal e nunca se chega a um denominador comum.
Nos últimos dias, os problemas na área de saúde que são em demasia, aumentaram com o pedido de demissão de alguns médicos que alegam falta de segurança, de estabilidade para executarem seus trabalhos já que a falta de condições em seus locais de trabalho tem levado o povo à revolta, o que poderia por em risco a integridade física desses profissionais. Em função dessa situação, boletins de ocorrências passaram a ser registrados com eventual frequência na Delegacia de Polícia.
Na verdade, os profissionais da saúde e os pacientes do Hospital Regional de Guajará-Mirim – desfrutam de um ambiente deprimente. sofrem com a precariedade do ambiente de trabalho e acabem entregue à própria sorte em consequência da falta de infraestrutura. O cenário é deprimente e desestimulador.
De há anos que Guajará-Mirim precisa de uma política nova. A propósito, a política deve ser algo transformador, mas o povo de Guajará-Mirim assim como o do Brasil de um modo geral já não acreditam mais em função de tanta falta de atenção verdadeira ao povo. Deveriam nossos políticos valorizar a cultura popular e ouvir a voz das ruas. Propostas mirabolantes e planos inviáveis jamais resolverão os problemas de nosso povo.
E esses políticos, uma vez eleitos, deveriam escolher pessoas técnicas, capacitadas e, acima de tudo, honestas para assessorá-los o que, infelizmente, hoje dificilmente ocorre. O que se vê é imperar o “apadrinhamento”, o “nepotismo” e o “jogo de interesse”. Pessoas sem a menor capacidade, sem o menor conhecimento da área, são nomeadas e pronto. Não há planejamento, estabelecimento de metas, cobranças de ações, etc. E aí ocorre o “galo cantar” e o sujeito não saber onde.
A última eleição mostra o novo comportamento do povo, ou seja, o desejo de mudanças. Por isso, até o final de 2020 há tempo suficiente para se fazer mudanças.
Fonte: A Pérola do Mamoré