A PÉROLA DO MAMORÉ – Aluizio da Silva
Como todo e autêntico flamenguista, estou arrasado com a derrota de 1×0 do time para o Fluminense no jogo desta quinta-feira, 14, no Maracanã, pela semifinal da Taça Guanabara-2019.
O Mengo era favorito e ainda tinha a vantagem de jogar pelo empate. O 0 x0 persistiu até aos 47 min do 2º tempo quando veio o gol do Flu e jogou pro alto nosso desejo de fazer a final do próximo domingo contra o Vasco.
O futebol é emocionante porque reserva lances imprevisíveis e promove resultados antes não previstos ou imagináveis.
Mas na verdade são 11 contra 11 e o jogo se ganha dentro de campo e nem sempre vence o melhor. E na máxima do futebol, “quem não faz, toma”!.
Foi o que ocorreu com o Mengo no jogo.
Quando jovem fui treinador de futebol em Guajará-Mirim e treinei todos os times da cidade, com exceção única do Marechal Rondon.
Sou da época em que lateral era lateral e não ala. Ponta era ponta e não jogador de lados.
Médio-volante, aquele que jogava com a 5, era médio-volante e não volante de contenção.
Mas voltemos ao nefasto resultado do Flamengo no jogo de ontem. Tenho o maior respeito e admiração pelo trabalho do técnico Abel. Confio muito no trabalho dele à frente do Fla.
Mas não posso concordar com o método de, pelo menos até aqui, ter adotado uma tática de modificar o time a cada jogo em busca da formação ideal.
Ora, jogadores do nível de Arrascaeta, Bruno Henrique, Everton Ribeiro, Gabigol, têm que ser escalados como titulares.
Não pelos valores que custaram ao clube, mas pelo futebol de categoria que possuem. Improvisar, ou testar jogadores em pleno andamento da competição, não me parece razoável.
O time titular se define durante os treinamentos da semana e mudanças são feitas em caso de imprevistos, como contusão ou outro problema que assim exija.
Contudo, e apesar do fracasso de ontem, no jogo de dominó com os amigos, quando perco a primeira partida costumo dizer: “O primeiro milho eu dou para os patos”! Creio que o Fla vai nessa direção, pois ainda temos o 2º turno (Taça Rio) e depois, Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. E é bom tropeçar no início da caminhada para corrigir as falhas e seguir a trilha vitoriosa. Quem viver, verá! Aluizio da Silva é flamenguista.
