A roupa que melhora a mobilidade dos mais velhos
SAÚDE ABRIL
O traje ilustrado acima foi criado pela startup americana Seismic a partir de uma combinação de malha elástica e tecidos que se ajustam ao corpo. Bolsos internos carregam pequenos motores – os “músculos” robóticos -, sensores e baterias recarregáveis. Na base da coluna, fica uma espécie de computador de bordo, que reúne os dados captados pelos sensores.
Aí, em reação à movimentação natural do corpo, a vestimenta libera até 30 watts de potência na altura das articulações, reproduzindo a funcionalidade de músculos, tendões e ligamentos.
De acordo com o fabricante, os estímulos garantem firmeza e estabilidade, algo desejável depois de certa idade. “Com o envelhecimento, ficamos mais sujeitos à sarcopenia, a perda de massa e força muscular”, contextualiza o geriatra Carlos André Freitas dos Santos, professor da Universidade Federal de São Paulo.
A ideia da roupa tecnológica é encorajar o idoso a se movimentar nas atividades do dia a dia e até mesmo a se exercitar, tornando-se uma aliada da qualidade de vida. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil.
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