Saúde

Igualdade de gênero traz mais saúde para meninas


SAÚDE ABRIL

No geral, a taxa de mortalidade entre meninos é ligeiramente maior do que a das meninas – fato que está ligado a uma vantagem biológica do sexo feminino. Porém, uma investigação da Universidade Queen Mary, na Inglaterra, concluiu que, em países com alta desigualdade de gênero, a mortalidade infantil entre garotas de até 5 anos se torna maior.

O Brasil é uma das nações que não se saíram bem na análise: seu resultado foi um dos piores da América do Sul.

Algumas explicações são ventiladas pelos estudiosos: menos valorizadas, as meninas teriam acesso restrito a educação e serviços de saúde e estariam mais expostas à violência. Além disso, a maior valorização dos homens na sociedade contribuiria para que as mães de garotas ficassem mais sujeitas à desnutrição após o parto.

A antropóloga Natália Helou Fazzioni, do Rio de Janeiro, acredita que a baixa diversidade na política também tem seu papel. “Quando ocupam cargos públicos, mulheres tendem a olhar mais para ações voltadas à promoção da igualdade de gênero”, justifica.

Lute contra as diferenças

O combate à desigualdade entre meninos e meninas deve começar cedo

Seja exemplo: As crianças reproduzem discursos e hábitos dos pais. A mudança se inicia em casa.

Tarefas para todos: Dividir os serviços domésticos na infância influencia o comportamento no futuro.

Meninos choram, sim: Reprimir emoções não é uma boa. Estimule-os a expressar seus sentimentos.

Aposte em livros, filmes e jogos: Encontre formas lúdicas de ensinar sobre a igualdade de gênero.

Fonte: Daiana Rauber, psicóloga e editora da Academia do Psicólogo


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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