ONDA DE VIOLÊNCIA TOMA CONTA DE GUAJARÁ
A PÉROLA DO MAMORÉ
Nos últimos tempos a cidade de Guajará-Mirim tem sido palco de atos de violência nunca vistos em seus 90 anos de vida. Roubos, furtos, assaltos, tráfico de drogas, assassinatos, brigas e tudo o mais que deve ser abominável pelo ser humano de bem, de caráter, de disciplina, de respeito ao próximo e às coisas de Deus e às regras de convivência em sociedade. Uma simples discussão, desentendimento entre duas pessoas, já converge para a agressão, para a prática de um delito. Não se valoriza mais o diálogo, a melhor forma de contornar problemas.
A polícia faz o que pode e dentro daquilo estabelecido pelas leis vigentes que, infelizmente, foram elaboradas e aprovadas única e exclusivamente para beneficiar os malfeitores. Hoje o bandido rouba, furta,mata, estrupa e normalmente, ao ser preso, é logo liberado pela polícia por causa da lei que assim determina (ou quase assim),
Contudo, e apesar dos pesares, os problemas que Guajará-Mirim sofre, sobretudo na área da segurança pública, por mais grave que sejam, são absolutamente equacionáveis, dependendo apenas da vontade, de um esforço coletivo, esforço este que gerará frutos de imediato. Não se justifica qualquer pessimismo . Temos todas as condições de enfrentar todas as questões, ainda que a cada novo dia surja uma diferentem para sacrificar nosso povo.
Nas polícias civil e militar parece existir carência de efetivo para um melhor combate ao crime. Usemos o que temos através de planos elaborados pelas corporações policiais que possurm em seus efetivos, com certeza, pessoal capacitado para tal.O que não pode é elas ficarem omissas. E todos os dias ouve-se em programas de rádios da cidade e lê-se nos sites o registro de ocorrências que já se tornaram corriqueiras. Essa situação tem que mudar com o combate contínuo e sem tréguas aos marginais.
Nossa faixa de fronteira é extensa e favorece àqueles que roubam carros e motos e levam para o país boliviano onde são vendidos a preço bem abaixo do mercado ou servem como moeda de troca por entorpecentes, Daí a necessidade de rondas constantes aos locais mais conhecidos como portos clandestinos e realização de abordagens ao primeiro sinal de suspeita a uma pessoa, seja quem for, naturalmente sendo feito dentro da lei e sem abuso de autoridade.
Precisamos – e haveremos – se melhorar na área da segurança pública. Vamos conseguir. Para tanto, o ideal seria que o ser humano não aderisse à prática do crime e todos vivessem em paz e harmonia, como é o desejo do nosso Pai Criador.
*Administrador de Empresas e Jornalista. Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL).