ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL E PLANEJAMENTO
A PÉROLA DO MAMORÉ – ALUÍZIO DA SILVA DRT/RO 549.
Administração Municipal não diz respeito apenas à Prefeitura, mas também à Câmara de Vereadores.
À primeira cabe executar; e à segunda, fiscalizar. Como é público e notório, hoje os recursos materiais e, sobretudo financeiros, são escassos, especialmente no que diz respeito ao município de Guajará-Mirim.
O princípio da escassez é o fundamento da ciência econômica. Somente porque os recursos são escassos, face às amplas e variadas necessidades, é que se justifica a preocupação de utilizá-los de forma racional e eficiente. E este é o objetivo básico da ciência chamada Economia.
Para qualquer atividade que se pretenda desenvolver, seja no setor público, seja no privado, deve se empregar o que se chama de planejamento. Em Guajará-Mirim, assim como em muitos outros municípios de Rondônia e desse Brasil afora, pouca ou nenhuma importância se dá ao planejamento, e as ações administrativas passam a ser realizadas de forma improvisada, no “vamos fazer assim prá ver se dá certo” ou outras formas empíricas e prejudiciais a todos.
Para ter sobrevida, os municípios se valem muito – e aí se inclui Guajará-Mirim – das chamadas “emendas parlamentares” a que têm direito deputados estaduais, deputados federais e senadores. Essas emendas, quando liberadas pelo governo (estadual ou federal), ajudam muito nos diversos setores de atividades do município. Mas essas emendam têm prazo para apresentação. Salvo engano, esse prazo vence agora, dia 23 de outubro.
Diante de tantas dificuldades por que passa o município, seria de bom alvitre que logo no início de cada ano, Executivo e Legislativo se reunissem para definir e enumerar essas prioridades do município e do povo e, no tempo certo, apresentá-las aos nossos representantes na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional para início da busca dos recursos necessários para execução das obras definidas como prioritárias. Mas tudo indica que não há essa prática e alguns optam por discutir acerca de mudança de nomes de ruas, inclusive desconhecendo por completo a história de Guajará-Mirim e outros – pasmem – a própria História do Brasil.