UOL – SÃO PAULO
Morreu, na manhã de hoje (27), Valdir Espinosa, ex-jogador e treinador brasileiro. Ele tinha 72 anos e o último trabalho foi no Botafogo, onde ocupava o cargo de gerente de futebol desde dezembro do ano passado. Espinosa havia se licenciado no último dia 14 justamente para a realização da cirurgia na na região abdominal.
Após o procedimento, porém, o quadro de saúde apresentou uma piora. Nascido em Porto Alegre, Espinosa começou a carreira no Grêmio. Ele também defendeu o CSA, Esportivo e Vitória antes de se aposentar dos gramados.
Como treinador, passou por diversos grandes clubes do Brasil e também esteve no comando do Al-Hilal, da Arábia Saudita, Cerro Porteño, do Paraguai,
Tokyo Verdy, do Japão, além do Las Vegas City, dos Estados Unidos.
Foi no Grêmio e no Botafogo, porém, que ganhou maior identificação. No Tricolor gaúcho, foi o técnico da conquista da Libertadores e Mundial de 1983. Além disso, era o coordenador técnico na época que a equipe levou a Copa do Brasil, em 2016. No Alvinegro, foi o treinador que levantou o Campeonato Carioca de 1989, que tirou a equipe de General Severiano de uma fila de 21 anos sem chegar ao topo do pódio.
Entre os anos de 2008 e 2010, Espinosa também chegou a atuar como comentarista do Grupo Globo. Pouco depois, criou um canal no YouTube onde falava sobre futebol e tática.
Na sala de troféus de Espinosa, há ainda o Campeonato Cearense de 1980, com o Ceará, o Campeonato Paranaense de 1981, com o Londrina, Campeonato Gaúcho de 1986, com o Grêmio, o Campeonato Saudita de 1985, com o Al-Hilal, o Campeonato Paraguaio de 1987 e 1992, com o Cerro, o Supercampeonato Paranaense de Futebol de 2002, com o Atlético-PR, e o Campeonato Brasiliense de 2005, com o Brasiliense.