Política

Os novos “adelios BISPOS” querem liquidar com o presidente


JORNAL DA CIDADE 

Sou cristã da Igreja católica, nunca conheci outra religião, mas, aprendi a respeitar todas as religiões. Temos hoje um presidente que se denomina católico, porém, casado com uma evangélica.

O primeiro presidente a usar o nome de Deus no slogan:

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.”

E para completar, escolheu o versículo bíblico João 8:32:

“Conhecereis a verdade e a verdade o libertará.”

Pronto. Foi o bastante para desencadear críticas, de uma minoria ensurdecedora, antes e depois de eleito.

Diziam que o estado é laico, portanto, não cabe falar de Deus ou de religião; que sua vitória seria indício de retrocesso, que o Bolsonaro é o anticristo, etc.

As críticas só serviram para aumentar a popularidade do então candidato.

Assim, para detê-lo foi preciso providenciar um Adélio Bispo para matá-lo sob o pretexto de que o sujeito era um louco solitário.

Depois de um verdadeiro calvário, saiu com vida. Foi eleito com exatos 57.796.986 votos. Os derrotados nas urnas, prometeram: “vamos tomar o poder!”

Desde então instalou-se um cabo de guerra. De dentro da cadeia, o ex-presidente Lula dava as coordenadas para dar um pouco de luz ao seu candidato poste. Os inconformados com a vitória do “fascista” vem fazendo aliados. Veterana no poder, a oposição conhece todas as artimanhas para por em prática sua promessa.

Depois de deixar a prisão em novembro de 2019, a primeira viagem que o ex-presidente Lula fez foi uma visita ao Papa Francisco, no dia 13 de fevereiro desse ano, por quem foi recebido em audiência, para tratar assuntos de sua preocupação com o governo Bolsonaro e sobre lutar por um mundo mais justo.

Talvez seja apenas coincidência, mas, vejo relação e dedo do Lula em uma carta, divulgada no dia 26 de Julho, intitulada “carta ao povo de Deus”, em que Bispos com “profunda comunhão com o Papa Francisco” visam rechaçar o presidente até o limite do absurdo. Muitas das falas do Lula coincidem com as criticas contidas na carta.

A “Carta ao Povo de Deus”, assinada por 152 bispos da igreja católica, começa assim:

“Somos bispos da Igreja Católica, de várias regiões do Brasil, em profunda comunhão com o Papa Francisco e seu magistério e em comunhão plena com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que no exercício de sua missão evangelizadora, sempre se coloca na defesa dos pequeninos, da justiça e da paz. Escrevemos esta Carta ao Povo de Deus, interpelados pela gravidade do momento em que vivemos, sensíveis ao Evangelho e à Doutrina Social da Igreja, como um serviço a todos os que desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo.”

E continua mais adiante …

“É neste horizonte que nos posicionamos frente à realidade atual do Brasil. Não temos interesses político-partidários, econômicos, ideológicos ou de qualquer outra natureza. Nosso único interesse é o Reino de Deus, presente em nossa história, na medida em que avançamos na construção de uma sociedade estruturalmente justa, fraterna e solidária, como uma civilização do amor.”

Perdão reverendíssimos Bispos, mas, é com muita decepção e tristeza que faço a leitura dessa carta. Incrédula com a quantidade de julgamentos e de inferências, sendo a pior delas, afirmar que o presidente usa o nome Deus para obter poder.

Eis alguns dos pecados cometidos por vossas eminências:

Primeiro pecado é dizer que “não temos interesses político-partidários.” A carta é político partidária: tem ideologia nitidamente de esquerda.

Segundo pecado: a clara divisão entre os membros da própria igreja e em especial a CNBB, visto que os a maioria dos bispos não comungam das ideias propostas. São 480 bispos e 307 membros efetivos da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).

Terceiro pecado: desrespeito total a um presidente em exercício ao expor críticas a sua pessoa sem nunca o ter ouvido. Se a intenção verdadeira fosse o diálogo, tenho certeza que o presidente os honraria com toda a sua humildade.

Quarto pecado: fizeram leitura de mente, inferências sobre os comportamentos e até sobre os sentimentos do presidente. Por exemplo: “…na falta de sensibilidade para com os familiares dos mortos pelo novo coronavírus…” Como se mede a sensibilidade? Os trilhões imediatamente distribuídos aos estados e municípios para tratamento dos ainda vivos, não é parte da “sensibilidade?”

Quinto pecado: acusam-no de usar o nome de Deus em vão.

Nas seguintes linhas:

“Como não ficarmos indignados diante do uso do nome de Deus e de sua Santa Palavra, misturados a falas e posturas preconceituosas, que incitam ao ódio, ao invés de pregar o amor, para legitimar práticas que não condizem com o Reino de Deus e sua justiça?”

Nesse mundo de fake News e de notícias editadas para interesse convenientes, como podem julgar sem conhecer os fatos na íntegra? A menos que o dia do juízo final já chegou e vossas eminências estão encarregados da condenação do Jair Messias?

Sexto pecado: acusações de que o Presidente da República, que só é reconhecido como tal, quando o acusam como único responsável pelas crises sanitária, ética e de governança. Além do “avassalador colapso da economia…” Quem seria culpado se o Bolsonaro não existisse? Acabariam os problemas do Brasil se ele saísse de cena?

Sétimo pecado: a cegueira seletiva dessa ala da igreja, que fecha os olhos para os verdadeiros criminosos. Fecha os olhos para os “defesa dos pequeninos, da justiça e da paz”, quando ignoram justamente os pequeninos, vilipendiados e violentados ainda bebês e também para as crianças indígenas que são enterradas vivas, como denunciou a ministra Damares.

Oitavo pecado: “É dever de quem se coloca na defesa da vida posicionar-se, claramente, em relação a esse cenário.” O nosso presidente é a única pessoa que goza da confiança de mais da metade da nação que o elegeu. Nenhum político defende mais a vida do que ele. É cristão. É contra o aborto. A favor da família. Preza por uma educação com valores da ética e moral. Quer garantir a inocência das crianças. A única vida que ele não preza é a dos bandidos que cometem crimes hediondos. Por tudo isso, por esses ideais, quase perdeu a sua própria vida.

Nono pecado: “Não podemos pretender ser saudáveis num mundo que está doente.” Referem-se aqui à mãe terra, quando as mães da terra são entregues à cultura de morte, onde o aborto é estimulado.

Décimo pecado: “Todos, pessoas e instituições, seremos julgados pelas ações ou omissões neste momento tão grave e desafiador. Assistimos, sistematicamente, a discursos anticientíficos…”

O pecado dos bispos aqui é que já julgaram e condenaram o presidente Jair Messias Bolsonaro. As linhas mal escritas dessa carta deixaram passar por projeção, as maldades, as injustiças, e o ódio que atribuem a ele.

A exemplo do Adélio Bispo que tentou matá-lo com uma facada, vossas eminências, surgem como novos “Adélios Bispos”, usam o prestígio da igreja que representam para tentar, com canetadas (152), o assassinato da reputação do presidente.

Quanto aos discursos anticientíficos… aqui se referem à medicação proibida. Espero que os verdadeiros genocidas sejam julgados e condenados. A ciência é razão. A religião deveria ocupar-se do amor, do cuidado com os seus fiéis em tempos em que os ânimos estão decaídos. Não é o quanto sabemos cientificamente, é o quanto amamos.

Amar o diferente, o discordante, o estrangeiro.

A maior crise que presenciamos hoje é a crise ética. Crise na confiança. Nem mesmo sabemos onde mora a verdade.

Nossos representantes não dignos de confiança. Nossos padres e pastores trocaram a teologia pela política. Nossos bispos e até mesmo o Papa estão falhando em evangelizar e promover a paz.

Tempos difíceis para o cristão. A morte à espreita. A privação de contato, de beijos e abraços. A solidão sentida no corpo e na alma.

Essa carta teria sido bem mais digna, se nossos bispos, ao invés de falar mal do governo e dividir mais ainda o povo, pedissem pela abertura das igrejas, por mais orações. Pelos doentes, pelas famílias enlutadas vítimas dessa pandemia. Orações pelo nosso País.


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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