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Como assim, é pra inglês ver?! Defesa convida estrangeiros para assistir nossa SIMULAÇÃO DE CONFLITO na Amazônia


REVISTA SOCIEDADE MILITAR

COMENTANDO A MATÉRIA “SIMULAÇÃO DE GUERRA DO EB NA AMAZÔNIA FOI ACOMPANHADA POR MILITARES DOS EUA”

(FONTE O Globo- BELA MEGALE/ montedo.com) POR PAULO RICARDO DA ROCHA PAIVA
 Antes dos comentários, é bom lembrar, dentre outras, esta ameaça: _ “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos,  temos de estar prontos para interromper esse processo imediatamente.”    General Patrick Hughes, quando Chefe do Órgão Central de Informações das FA dos USA

Matéria em O GLOBO- A simulação de uma guerra na Amazônia realizada em setembro pelo Exército brasileiro foi acompanhada por militares dos Estados Unidos. A informação foi dada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em resposta a um requerimento feito pelo líder do PT na Câmara, Ênio Verri, e outros deputados da sigla. Informo que, fruto de acordo de reciprocidade de participação em manobras, militares dos Estados Unidos da América acompanharam como observadores – escreveu o ministro.

Comentário – GOVERNO SEM BRIO, como pode um Ministro da Defesa ter tamanho descaso com a nossa insipiente defesa, contrariando os mais comezinhos princípios de guerra, inclusive os preconizados pelo mestre SUN TZU, com ralação ao nosso mais do que provável inimigo, useiro e vezeiro em demonstrar sua cobiça face à nossa grande região norte?

Matéria em O GLOBO – O requerimento de informação foi feito pelos petistas com base em uma reportagem do GLOBO, que revelou a simulação de uma guerra do “país vermelho contra o país azul”, com custo de R$ 6 milhões aos cofres públicos e envolvimento de 3.600 militares.

Comentário – GOVERNO PERDULÁRIO, não pelo que dispendeu com a manobra propriamente dita, mas por tê-lo jogado fora, mostrando, sem nenhum escrúpulo profissional, como pretende atuar no caso de uma intervenção por forças alienígenas da comunidade internacional. Em resumo, um verdadeiro “tiro no pé!

Matéria em O GLOBO – A reportagem mostrou que a “guerra” na região amazônica ocorreu entre 8 e 22 de setembro e que, no dia 18 daquele mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita a Roraima, região de fronteira com a Venezuela. O episódio aconteceu em um momento de animosidade entre o Brasil e o país vizinho. A simulação foi feita praticamente ao mesmo tempo em que o governo Bolsonaro retirou as credenciais dadas aos diplomatas do regime de Nicolás Maduro que atuavam no Brasil.

Comentário – GOVERNO FANTOCHE, que mostra serviço de forma subserviente a plenipotenciário de grande potência militar estrangeira.  Que seja dito, üm verdadeiro, mas, porém, contudo, todavia, entretanto, sobretudo inócuo e lamentável ”beija mão” de país que não se dá ao respeito.

Matéria em O GLOBO – A ação foi batizada de Operação Amazônia. Os parlamentares perguntaram ao ministro Azevedo e Silva se houve alguma cooperação dos EUA na ação. A maioria das questões não foi respondida, como a que indagava se Mike Pompeo foi avisado sobre a simulação. Outra pergunta sem resposta tinha o objetivo de esclarecer se o governo brasileiro consultou ou informou os países-membros do Mercosul à respeito da operação.

Comentário – GOVERNO MANIPULADO, que não responde nada que possa dessagrar ao “ïrmão Caim do Norte”, pouco se lixando sobre as cobrança que estão fazendo sobre o nada que se fez até agora para o alcance do tão almejado “estágio de dissuasão extrarregional”

Matéria em O GLOBO- Os deputados também questionaram se o Brasil chegou a sofrer ameaças concretas que levassem à essa operação, ou se passou a considerar potenciais inimigos externos na América do Sul. “Enfatiza-se não fazer, na atual conjuntura, hipótese de conflito entre o Brasil e qualquer país sul-americano, tampouco ameaça de invasão do território nacional”, respondeu Fernando de Azevedo e Silva.

Comentário – GOVERNO PARADOXAL, uma hora ameaça com “pólvora”, aquela que ainda compramos nos “grandes mercadores da morte”, mas convida o ex-vice presidente Al Gore para exploração conjunta da Amazônia com os EUA. Em verdade, a chamada “reserva raivosa”, um ou outro coronel daqueles mais “chatos” ainda esbraveja, tudo em vão, estão a faltar-lhes as estrelas do generalato …

Matéria em O GLOBO – Segundo o ministro, entre os objetivos estavam “capacitar os grandes comandos operacionais e logísticos”, “exercitar a mobilização de organização militar operacional”, “ampliar a experiência do Comando Militar da Amazônia” e “testar as funções de combate”. “As operações militares realizadas na Amazônia evidenciam ao mundo que o Brasil tem se preocupado em estar presente nessa estratégica porção do território nacional”, disse o ministro no documento.

Comentário – GOVERNO INGÊNUO, “entrega o ouro ao bandido de mão beijada” e depois vem come essa embromaçã “para inglês ver”, diga-se de passagem, de capacitação, exercitar mobilização, ampliar experiência de comandos militares de área e testar funções de combate, tudo sob o mais arguto olhar do mais poderoso inimigo que vai nos enfrentar naquele teatro de operações/TO.

Paulo Ricardo da Rocha Paiva – Coronel de infantaria e Estado-Maior

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Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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