MESMO COM CAOS NA SAÚDE, ESTADO NÃO ASSUME CONCLUSÃO DE HR DE GUAJARÁ-MIRIM E GERA REVOLTA; OBRA SERIA IMPORTANTE PARA ATENDER POPULAÇÃO
Com dados alarmantes e crescentes a cada dia, o Estado de Rondônia, a exemplo de quase todo o país, enfrenta um verdadeiro caos na área da saúde com falta de leitos, UTI, a ausência de vacinas em número suficiente para atender o povo e medicação utilizada no tratamento da covid-19, que tem ceifado vidas em todo o planeta.
Em Guajará-Mirim, também a população tem enfrentado problemas semelhantes, que se agravam com a falta de um Hospital dotado de melhores condições de atendimento aos pacientes e aos próprios servidores da saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia.
O momento vivido levou o povo de Guajará-Mirim, através de movimentos reivindicatórios que mobilizaram setores da sociedade, a protestar contra a situação e a buscar junto ao Governo do Estado uma solução para conclusão da obra do novo prédio que abrigará o Hospital Regional Perpétuo Socorro de Guajará-Mirim.
O obra, iniciada em um dos períodos de governo do hoje senador Confúcio Moura (MDB-RO), no ano de 2013, até hoje não foi concluída, no que pese o clamor da população e os pedidos da classe política, além da sua importância para o setor nesta área fronteiriça. E ao que tudo indica, a verba necessária para a conclusão da obra não é tão grande que não se possa disponibilizá-la legalmente, pois consta que apenas 15% da obra falta para sua conclusão.
Insensível aos apelos e ao sofrimento do povo guajaramirense, o governador do Estado já declarou que a conclusão da obra somente se dará em 2022. E assim, um hospital que poderia muito bem suprir as necessidades da população e, neste momento difícil porque passa o povo, servir de apoio no atendimento às pessoas da circunvizinhança, continuará à espera de sua conclusão, o que se prevê para o próximo ano quando haverá eleição e a obra poderá servir como alavanca eleitoral para muitos candidatos aos diferentes cargos eletivos em 2022.