Com bebê no colo, manicure é detida no Aeroporto do Recife com quase seis quilos de cocaína presos ao corpo
G1 PERNAMBUCO
Mulher estava com filho de um mês de idade quando foi presa em flagrante. Ela contou à PF que mora em Rondônia, recebeu a droga na Bolívia e iria entregar o entorpecente em Fortaleza.
Uma manicure de 23 anos foi detida com 5,9 quilos de cocaína presos ao corpo, no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da cidade (veja vídeo acima). Segundo a Polícia Federal (PF), a mulher estava com um bebê de um mês de idade, um dos três filhos dela, no momento da prisão em flagrante, ocorrida na quinta (28) e divulgada nesta sexta (29).
De acordo com a PF, os policiais federais desconfiaram do comportamento da passageira, que estava muito nervosa e acabou se contradizendo nas respostas dadas quando foi abordada durante uma fiscalização no aeroporto.
“Esta é a sétima apreensão de drogas realizada no aeroporto somente neste ano. Até agora, 20 quilos de cocaína e [quase] 22 quilos de maconha foram apreendidos e efetuada a prisão de seis mulheres e três homens”, disse Giovani Santoro, assessor de comunicação da PF em Pernambuco.
Ela foi levada até uma sala da Polícia Federal para uma entrevista prévia e, em seguida, foi submetida a uma inspeção feita por uma policial feminina. A manicure, que não teve o nome informado pela PF, nasceu e mora no município de Guajará-Mirim, em Rondônia.
Em depoimento aos policiais, ela contou que recebeu a droga na Bolívia e tinha como destino final a cidade de Fortaleza, onde o entorpecente seria entregue. Para transportar a cocaína até o Ceará, ela relatou que receberia a quantia de R$ 10 mil, segundo a Polícia Federal.
Além da droga, também foram apreendidos o celular da manicure e as passagens aéreas dela. A PF informou que a mulher tinha antecedentes criminais, pois foi presa, em 2019, por receptação de uma moto.
A manicure foi autuada por tráfico interestadual de entorpecentes. Após passar por uma audiência de custódia, ela foi liberada para responder ao processo em liberdade. Caso seja condenada, pode pegar penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão.
