Criada a Escola Nacional de Defesa Cibernética
REVISTA SOCIEDADE MILITAR
Setor estratégico para o Brasil ganha impulso com a ativação da Escola Nacional de Defesa Cibernética.
Brasília (DF) – Nessa quinta feira, 7 de fevereiro, ocorreu a ativação da Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber), nas instalações do Forte Marechal Rondon, em Brasília. A cerimônia foi presidida pelo General de Divisão Bráulio de Paula Machado, Vice-Chefe de Tecnologia da Informação e Comunicações do Departamento de Ciência e Tecnologia, e também marcou a assunção do primeiro Comandante dessa nova Organização Militar do Exército, Coronel Paulo Sérgio Reis Filho.
A ENaDCiber funcionava como núcleo desde o dia 2 de janeiro de 2015, ativado após publicação da Portaria Normativa nº 2.777 do Ministério da Defesa (de 27 de outubro de 2014) e da Portaria nº 002 do Comandante do Exército (de 2 de janeiro de 2015). Subordinada ao Comando de Defesa Cibernética, a Escola tem a missão de fomentar e disseminar as capacitações necessárias à Defesa Cibernética, no âmbito da Defesa Nacional, bem como contribuir com as áreas de pesquisa, desenvolvimento, operação e gestão de Defesa Cibernética e para a melhoria da qualificação da mão de obra nacional para o setor.
Sua estrutura de ensino tem caráter dual, civil e militar, contribuindo para a formação e especialização de recursos humanos que atuarão no setor cibernético, sob responsabilidade do Exército e contemplado pela Estratégia Nacional de Defesa como um dos três eixos vitais para a Defesa do país. Os cursos e estágios serão disponibilizados para militares das três Forças Armadas e de Nações Amigas, bem como ao meio acadêmico.
O Comandante de Defesa Cibernética, General de Divisão Guido Amin Naves, acredita que a ativação da Escola representa um ganho substancial na melhoria das condições de capacitação de recursos humanos voltados para essa área. “O material humano é o que existe de mais essencial no âmbito de atuação da defesa cibernética. Nesse sentido, demos um passo importante com a efetivação da Escola, que é o braço acadêmico do Comando de Defesa Cibernética”.
O Coronel Paulo Sérgio vislumbra a ENaDCiber como um elemento de impulsão na formação dos recursos humanos para o setor cibernético. Mesmo com os desafios naturais de uma fase inicial de implantação, o Comandante da Escola ressalta que existem metas a serem cumpridas ainda em 2019. “Temos que providenciar nos próximos meses as entregas desse projeto. Nosso desfio é garantir que as entregas ocorram no cronograma de implantação, a exemplo da oferta de alguns cursos já no segundo semestre desse ano”.