“empobrecimento da família militar”. Associação de militares recorre a Bolsonaro e parlamentares da base aliada para que sejam adiadas as prestações dos consignados
REVISTA SOCIEDADE MILITAR
A associação da BANCADA MILITAR, sediada no Rio de Janeiro e com mais de 10 anos de existência, liderada pelo Sargento Aragão (FN-Rrm), protocolou junto a Presidência da República uma solicitação para que sejam adiadas as cobranças de parcelas de empréstimos consignados. Segundo informado pela liderança, estão otimistas porque o ofício já está no Gabinete de Bolsonaro e para que a solicitação não seja apenas “mais uma“, contam com a intermediação de parlamentares, principalmente de contato a ser feito pelo deputado Otoni de Paula (PSC), líder do governo na Câmara dos Deputados.
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Otoni é um dos parlamentares mais próximos da associação da Bancada Militar e atualmente – bem alinhado com o Presidente da República – é potencial candidato à prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Foi por indicação da Associação da Bancada Militar junto à Otoni de Paula que a Almirante Dalva, primeira oficial general do sexo feminino no Brasil, foi condecorada com a medalha Chiquinha Gonzaga, maior condecoração do poder legislativo do Estado do Rio de Janeiro para uma mulher.
Também por conta de esclarecimentos feitos pela Associação da Bancada Militar, Otoni de Paula foi um dos poucos parlamentares do governo que se manifestou contra o PL-1645 da forma em que se encontrava.
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Em seu ofício para o Presidente da República a associação diz que a reestruturação das carreiras “agravou o quadro financeiro principalmente das pensionistas e dos militares RM1, obrigando-os a recorrerem à instituições financeiras… para custeio de necessidades primárias… “.
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A associação pede ao presidente para: “abrir um processo de negociação junto as financeiras no sentido de efetuar a suspensão provisória” das parcelas dos empréstimos consignados em bilhetes de pagamento.
Revista Sociedade Militar
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