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É seguro comprar um usado com mais de 100 mil km rodados?


Por: Jennifer Xavier

Carros usados com quilometragem acima de 100 mil km rodados exige cuidados variados seja um veículo novo ou seminovo. Caso você decida adquirir um modelo com mais de 100mil km rodados e deseja manter ele impecável, veja a seguir algumas dicas para mantê-lo  em ótimas condições.

Quais os riscos de comprar um carro com mais de 100 mil km rodados?

Veículos novos saem direto das montadoras para as concessionárias, nesse caso, o máximo que rodaram foi de uma vaga a outra.  Já os carros seminovos e usados podem ter rodado muito desde o momento em que foram comprados. Isso reflete em possíveis problemas no veículo.

O proprietário pode ser a pessoa mais cuidadosa com o seu carro, mas, mesmo assim, o automóvel costuma desgastar em suas peças. Além, claro, da desvalorização do veículo que ocorre assim que ele sai da concessionária. Sendo assim, a revisão feita em veículos é extremamente importante tanto para o proprietário, quanto para o interessado no veículo, em caso de revenda. Quanto ao atual dono do veículo, realizar um check-up certifica que o carro fique preservado por mais tempo, além de repor as peças necessárias. Para quem quer comprar o carro, os certificados de revisão possuem mais credibilidade e garante que está tudo em ordem com o mesmo.

Mas vale a pena comprar carros muito rodados?

Um veículo que já foi rodado mais de 100 mil km faz com que ele seja considerado muito usufruído. Porém, vale ressaltar que a característica de um carro não depende só do tempo de uso ou rodagem, e sim os cuidados que o dono teve anteriormente.

Sendo assim, dizer se compensa ou não adquirir um carro muito rodado varia. É completamente possível que um veículo com mais de 100 km rodados estejam em melhor estado de conservação do que outro que possua menos da metade da sua rodagem. Para que não haja dúvidas, é importante checar todos os comprovantes de manutenção realizadas nesse  modelo.

Tem como vender carros com mais de 100 mil km rodados?

Proprietários que pretendem vender um carro com mais de 100 mil km rodados saibam que é possível sim. Já os interessados, devem saber dos riscos ao adquirir um, pois em muitas situações esse veículo pode causar inúmeras dores de cabeça. Então, se um proprietário ou revendedora estiver vendendo um Fiat Palio, por exemplo, verifique se está tudo em dia, a manutenção e também a documentação do mesmo.

Determina-se que a média de quilômetros por ano seja de 13 mil km. Isso ajuda a compreender o quanto o proprietário utiliza o seu carro durante um ciclo fixo. Porém, é vale ressaltar que, tratando-se de quilometragens acima da média, outro fator que deve ser considerado é: para qual finalidade esse veículo será utilizado. Carros utilizados apenas em ambientes urbanos normalmente rodam em uma distância menor. Porém, trafegar em meios urbanos prejudicar e muito a mecânica e o propulsor do veículo.

Já os automóveis utilizados em rodovias possuem uma quilometragem maior, pois rodam em estradas e vias irregulares. Entretanto, por não vivenciarem o trânsito enérgico das cidades, é possível que a sua mecânica esteja conservada. Por isto, é possível concluir que não há, uma quilometragem padrão para se vender ou comprar um carro. Depende da finalidade em que ele será utilizado e, também, dos cuidados feitos no veículo.

Como determinar o preço de um veículo pela quilometragem?

O preço de um veículo é estabelecido com base na comparação. Primeiro consultando o  valor do veículo na tabela Fipe a partir do segmento. A Fipe é um instituto que investiga os valores de veículos e disponibiliza as informações da média nacional destes valores atualizado-os para a consulta.

Essa é a primeira base de informações que qualquer interessado em veículos ou revenda possui acesso quando busca por valores de veículos no país, mas a tabela nem sempre é necessária em relação ao preço de mercado atual. A distinção entre o preço a Fipe e o praticado pelo mercado automotivo se dá devido a alguns fatores, um deles é a quilometragem do carro.

A quilometragem marcada no hodômetro do veículo pode colocar o preço dele tanto para cima, quanto para baixo. Quanto mais quilômetros rodados ele tiver, mais desvalorizado ele será, porque é considerado um veículo desgastado perto de outro que não rodou muito. Efetivamente, isso não é verdade, já que o tipo de utilização do veículo e sua conservação são características que podem se agregar a quilometragem. Mesmo assim, isso vai depender da negociação em cada um dos casos.

Formas de analisar quando você deve trocar de carro

Com mais de 5 anos de uso: Um carro popular, de pequeno ou médio porte, costuma manter os seus 5 primeiros anos sem grandes dores de cabeça em relação a manutenção. Porém, depois de alguns anos, suas peças de plástico ou de borracha já estão desgastadas.

Um dos fatores principais para saber que o seu prazo de validade estão próximos são os pneus. Um jogo de pneus tem a validade de 5 anos, e normalmente as pessoas vendem o carro antes de chegar este período, pois a troca dos pneus devido ao desgaste costuma ser muito caro.

Quando o modelo está saindo de linha

Se um modelo do veículo estiver saindo de linha, esse pode ser um ótimo momento para comprá-lo. Quando a montadora tira qualquer que seja o modelo de uma linha, normalmente também abaixa o preço dos carros que ainda estão em estoque para liberá-lo para os modelos que estão chegando. Sendo assim, se o Audi A3 é um carro que você deseja, saiba que logo ele estará com preço mais baixo devido a desvalorização, afinal, o modelo audi s3 2021 está por vir, mas se a geração anterior te agrada, apenas aguarde que os preços irão cair, mas atente-se às condições que ele se encontra para não fazer um péssimo negócio.

Além disso, com o modelo fora de linha, é bem provável que a montadora suspenda também a produção de peças desse veículo. Com o tempo, ficará mais difícil de encontrá-las, o que torna a manutenção mais cara.

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Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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