Marcos Rogério filia ao PL e assume pré-candidatura ao Governo
RONDONIA AGORA
O senador Marcos Rogério filia na próxima semana no Partido Liberal (PL), em evento que deverá ser prestigiado pelo presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. O comando do partido já foi discutido com a cúpula nacional, que comunicou a decisão ao ex-dirigente Luiz Cláudio. Ao RONDONIAGORA, o ex-presidente diz que permanece no partido, mas desde que o senador aceite suas nominatas para Câmara Federal e Assembleia Legislativa. O próprio Luiz Cláudio, hoje ocupando o cargo de superintendente dos Distritos de Porto Velho, é pré-candidato a deputado federal.
Eleito pelo Democratas, Marcos Rogério preferiu seguir o presidente Bolsonaro no PL, deixando livre o União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL, ao governador Marcos Rocha e seu grupo. Marcos Rocha diz que terá o apoio do presidente Bolsonaro, mas seu partido terá candidatura própria ou indicará o futuro vice na chapa do ex-juiz Sérgio Moro. O parlamentar adiou a decisão de disputar o Governo porque aguardava o desenrolar da indicação do futuro ministro do TCU. Como não conseguiu apoio do Governo e nem adesão dos colegas, Marcos Rogério anunciou ao seu grupo político a filiação ao PL e o lançamento de sua pré-candidatura ao Governo de Rondônia.
Liderado pelo ex-senador Expedito Júnior, o grupo político de Marcos Rogério negocia um futuro vice. O ideal seria a primeira-dama de Porto Velho, Ieda Chaves, que se tornou uma das grandes lideranças da Capital. Mas o MDB corre por fora e já apresentou a possibilidade de indicar o ex-deputado Maurão de Carvalho, que concorreu ao Governo nas eleições estaduais passadas.
AROM foi a primeira batalha
Nos bastidores, a primeira batalha pelo comando do Governo de Rondônia ocorreu nas eleições da Associação Rondoniense de Municípios (AROM). O atual dirigente municipalista Célio Lang venceu o pleito com apoio do grupo de Marcos Rogério por 27 votos. O Governo que ofereceu várias vantagens aos prefeitos conquistou 25 votos. Pelo lado de Marcos Rocha, o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, fez as articulações pessoalmente para conquistar a AROM, mas perdeu.