O DIA NA HISTÓRIA
Por: Lúcio Albuquerque
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RONDÔNIA
1976 – Um corpo sepultado na madrugada do dia 4 de junho de 1975, no cemitério dos Inocentes, foi exumado e há indícios que seja do radialista José Wilton Guedes, sequestrado e desde então desaparecido, na noite do dia 3 de junho.
1984 – Centenas de famílias na zona ribeirinha de Porto Velho, como no Bairro do Triângulo, sem ter para onde ir, convivem com cobras nas casas alagadas e ameaçadas de eletrocussão pelos cabos de energia caídos dentro d’água.
1986 – Mais de 1/3 das 45 toneladas de gêneros enviadas pelo Governo para Guajará-Mirim, que se encontra isolada devido às chuvas, foram desviadas e vendidos na Bolívia.
COMEMORA-SE
Dia Mundial da Voz. Dia do Sacerdócio. Dia do Lions Club no Brasil.
Católicos celebram Santa Maria Bernadete.
BRASIL
1973– O governo determina a censura a todas as revistas.
MUNDO
73 — Cai a fortaleza Massada, agora sob o domínio romano, é o fim da Grande Revolta Judaica.
1521 — Martinho Lutero se apresenta à Dieta de Worms para responder ao imperador Carlos V sobre a Reforma Protestante. 1889 — Nasce Charlie Chaplin (m. 1977), um dos maiores cineastas e atores que o Mundo já teve.
FOTO DO DIA
A partir de 1960, quando o presidente JK mandou construir a rodovia BR-29, depois 364, aos poucos, e depois de forma mais acentuada, milhares e milhares de famílias foram chegando por via rodoviária, criando cidades ou se instalando nos locais onde no início do Século passado Candido Rondon instalou postos telegráficos.
Um desses postos telegráficos o de Pimenta Bueno, (homenagem ao ex-diretor dos Correios Francisco Antônio Pimenta Bueno), na margem da BR, uma espécie de parada obrigatória para quem vinha pela BR, até porque era a vila maior desde a saída de Vilhena a quase 200 quilômetros ao sul.
Próximo de onde depois chegou a rodovia RO-10 (pimenta/Rolim de Moura) ficava o hotel Céus de Rondônia, do casal Germano e Tereza, onde fui hóspede por várias vezes, e observei que a proprietária sempre estava disponível para ajudar a quem chegava, depois de todos os desafios numa rodovia tomada por atoleiros ficando, ou não como hóspede.
Sempre ajudava a esquentar a água para fazer o leite das crianças e outras atenções, o que lhe resultou ser chamada de “Madre Tereza de Pimenta”, que cito em meu livro “A Mulher em Rondônia”.