O DIA NA HISTÓRIA
Por: Lúcio Albuquerque
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RONDÔNIA
6 – 1923 – O acidente em Fortaleza (CE), envolvendo o carro em que viajava o coronel Paulo da Cruz Saldanha, não teve feridos, conforme informação da prefeitura alencarina.
1949 – O hospital “São José”, único de Porto Velho, tem novo diretor, o Dr. Rubens Brito. O antecessor, Dr. Maurício Bustani, saiu elogiando o trabalho das irmãs de Auxiliadora naquele local.
1976 – A balsa enviada para facilitar o tráfego de veículos na travessia do Rio Madeira (BR-319), em Porto Velho, depende, para funcionar, de uma rampa, obra a cargo do DNER.
1988 – O delegado João Lucena Leal com 2 livros de sua autoria: “Um tiro na madrugada”, morte do advogado Agenor Carvalho, e “Bandidos da BR”, o assassinato do empresário João da Calama
COMEMORA-SE
Dia Nacional da Matemática, Dia do Cartógrafo, Dia do Psicanalista, Dia da Coragem, Dia Internacional sem Dieta
Católicos celebram São domingos Sávio, São Mariano, São Tiago, Beata Rosa Gattorno
BRASIL
1895 – Nasce Júlio César de Mello e Souza, conhecido como “Malba Tahan” (m. 1974), patrono nacional da Matemática. 1899 – Criação do Colégio Militar do Rio de Janeiro. 1997 – A maior mineradora estatal do Brasil, 1997 – A Companhia Vale do Rio Doce, a maior mineradora estatal do Brasil, é privatizada
MUNDO
1840 – Na Inglaterra a 1ª emissão de selos postais do mundo, o one penny black. 1856 – Nasce Sigmund Freud (m. 1939), fundador da psicanálise. 1889 – A Torre Eiffel é aberta ao público durante a Exposição Universal em Paris. 1952 — Morre Maria Montessori (n. 1870), pedagoga italiana. 1967 – Israel ocupa o setor oriental de Jerusalém (Guerra dos Seis Dias)
FOTO DO DIA
Ainda como distrito de Humaitá (AM), vivendo sob a forte presença da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, Porto Velho era uma vila de muitos aventureiros, mas tinha também sua área boêmia, em grande parte concentrada na Rua da Palha (depois Natanael de Albuquerque).
Em entrevista ao jornal Alto Madeira, a manauara Labibe Aiech (Bartolo, por casamento), chegada em 1912 com 3 anos de idade, lembrou, mas sem citar a boemia, como, “A Rua da Palha era repleta de comerciantes principalmente vendedores de bugigangas”, uma delas a mãe de dona Labib. Na Rua da Palha funcionava o Cine-teatro Phenix, em cujas peças a própria adolescente Labib teve participação em elogiadas encenações.
Numa comunidade onde havia grande falta de mulheres, vários estabelecimentos da Rua da Palha “abrigavam tudo quanto era tipo de comércio, inclusive as casas de mulheres de “vida fácil”, costumava definir o historiador Esron Menezes.
“A região era o único centro de diversão do povo e o paraíso dos malandros e desocupados”, disse dona Labibe em entrevista ao jornalista Zé Catraca.
(F. Publicidade no “Café do Buraco”, na Rua Palha, jornal alto Madeira, julho de 1917)